domingo, 31 de julho de 2011

NOTA

Amigos, por motivos maiores que minhas próprias forças, não pude acompanhar os últimos acontecimentos, muito menos tive condições de escrever.

Aos que se interessarem, no Jornal da Tarde, ontem - 31 de julho - foi publicada uma reportagem por Paulo Favero, no Caderno Especial Copa 2014. 

Entre outras fontes, o jornalista colheu dados numa conversa comigo, e desenvolveu o texto "Empate e Vaias no Pacaembu", em que  descreve São Paulo na Copa do Mundo de 1950.

Abraços!


sexta-feira, 29 de julho de 2011

COPA DO MUNDO NO BRASIL, 1950-2011: PROBLEMAS REPITIDOS, PERCEPÇÕES ALTERADAS?

2011, A Gazeta Esportiva.net - 1950, jornal A Gazeta: comparações em torno de um mega-evento.
Saiu nesta quinta, na Gazeta Esportiva.net: Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa deu indícios de que a entidade máxima do futebol deverá aceitar o possível atraso nas obras do Itaquerão, construído pelo Corinthians.” (...) ‘Para a Fifa este atraso não seria um problema. (...) Mais do que isso, no entanto, não é possível. Deve ser entregue no máximo até fevereiro’.” - disse Valcke.
Impossível não comparar tal situação com a que virou notícia, lá em 1950, no dia 2 de junho, pouco antes da 1ª Copa do Mundo no Brasil começar.

Neste dia, um dos veículos de comunicação da própria Fundação Casper Líbero, A Gazeta – na época, o principal editorial esportivo de São Paulo – traz na sua coluna Últimas a informação que o secretário geral da FIFA, Ottorino Barassi, estava “um tanto quanto decepcionado com a organização”, dirigente que, inclusive, passava a crer que era uma característica própria dos brasileiros, pois “(...) deixamos para muito tarde o esclarecimento de certos detalhes imprescindíveis de serem executados para a boa marcha de um campeonato de tal vulto.”

E continua: “Inspecionando o gramado do Pacaembu o esportista itálico teve uma frase (...): ‘Não há dúvida alguma, que os futebolistas brasileiros são os melhores do mundo; jogar num campo nestas condições só é dado a autênticos malabaristas...’. Barassi dizendo isto, afirmava em tom irônico a necessidade imperiosa de apresentarmos o gramado daquele próprio da Municipalidade em melhores condições que atualmente. E note-se que, como está, chega até a nos maravilhar... São pequeninas coisas que poderão provocar uma política de conhecimento muito pouco interessante no resto do mundo. É preciso que as delegações que nos visitem encontrem aqui um país civilizado, um país de futuro, como disse certa vez Stephan  Zwig... Para tanto porém será necessário que apresentemos uma organização ímpar, pois é esta uma das melhores provas de civilização. E convenhamos que por ora, ainda não podemos nos ufanar disto...”
A referência à obra "Brasil, país do futuro", não é à toa. Os ares de Petrópolis, cidade serrana do Rio de Janeiro, parecem ter criado um grande otimismo para com as terras brasileiras num europeu descepcionado com a intolerância que assolou a Europa e que aqui veio a encontrar refúgio, pois, como judeu, sofria perseguições nazistas.

Contudo, o futuro já chegou e vemos que, ao menos com relação à preparação para a Copa do Mundo, não vingaram as previsões de Stefan Zweig (esta é a grafia correta do nome).

A única novidade mesmo parece ser que, atualmente, temos maiores condições de contestar as impressões, ou melhor dizendo, as próprias intenções da FIFA. Sua complacência para com determinadas situações, no mínimo, lhe destitui de toda áurea de "civilidade" que se viu em outros momentos, como a que mostrava A Gazeta, em 1950.




quinta-feira, 28 de julho de 2011

SANTOS 4 x FLAMENGO 5! O PRESENTE QUE TELÊ ESPERAVA

Na mesma semana em que o Mestre Telê completaria 80 anos e no mesmo dia em que faleceu Geraldo Scotto - o defensor que respeitava o craque - Santos e Flamengo presentearam os amantes do Futebol!

Preprarava um texto pesado a respeito dos discursos que perpassam o futebol, massacrado constantemente diante de interesses escusos. Contudo, parei!

O futebol não sobrevive. Ele vive!

A arte de jogar encontra espaços diante dos maiores percalços, sejam táticos, físicos, técnicos, econômicos, políticos.

Não posso, hoje, dar atenção a pontos negativos do universo da bola. Neymar, Ronaldinho, Santos, Flamengo se sobrepuseram.

Um complemento aos que puderam comparecer a uma feliz iniciativa: uma exposição e uma mesa com o tema “futebol-arte” em comemoração aos 80 anos de Telê Santana.

Fomos contemplados com as falas de pessoas que conviveram de perto com o Velho Mestre: Renê Santana (técnico e filho de Telê), André Ribeiro (biógrafo do Mestre), Fernando Casal de Rey (o dirigente, parceiro de Telê nas grandes vitórias sãopaulinas de 92/93) e Evair (o craque artilheiro que tantas vêzes enfrentou o técnico).

Uma noite de terça linda em que pudemos  ter contato com a história daquele que tanto lutava para que se jogasse bola durante uma partida de futebol.

Uma noite de quarta encantada em que se pode ver o que o Velho Mestre tanto incentivou!


 
Aos que se interessarem em conferir a exposição do “Telê Santana - Homenagem ao Mestre”, do IBAC, em parceria com a Escola da Cidade,  que estará aberta para visitação até 19 de agosto, acesse http://www.ibacbr.com.br/




quarta-feira, 27 de julho de 2011

GERALDO SCOTTO

Faleceu hoje, vítima de parada cardíaca, o jogador considerado como o melhor lateral-esquerdo da história do Palmeiras, ao lado de Roberto Carlos.

Depois de iniciar a carreira no XV de Piracicaba, passou pelo São Paulo (onde também levantou títulos), pelo Santos e tornou-se ídolo na primeira Academia do Palmeiras.

Um dos mais eficientes e leais marcadores do sensacional Garrincha - grandiosos foram os duelos travados entre os dois craques na década de 1950 e início de 60, num clássico que marcou o período.

Nas memórias de meu pai, este jogador sempre estava escalado!

terça-feira, 26 de julho de 2011

EMPATE EM 2 A 2 E INTER PERDE NOS PÊNALTIS

10 minutos do 2º tempo, como diz a regra – e não 55 minutos – o Inter é melhor. Damião luta e Ney empata!

Aos 11 Andrezinho, da ponta-esquerda, mete a bola na trave!

15 minutos e o Barcelona começa a tocar de forma envolvente... Aos 18, o mexicano Jonatas dos Santos coloca os Catalães na frente do placar. Tão lindo, quanto deve ser difícil marcar, foram as seguidas sequencias de passes dos jovens jogadores do Barça!

O Barcelona no restante da partida mostrou todo seu potencial de elenco. A estrutura, isto sim indiscutível, com times formados por jogadores das categorias que há anos atuam juntos, quando não, que foram recrutados em diversos países. Uma verdadeira seleção do mundo comprado pela força do atual momento do capital global que, contudo, acabou cedendo o empate: 2 a 2, Leandro Damião comendo a bola.

E o Colorado é um time pequeno? Diante de sua estrutura inferior, com uma condição financeira astronomicamente diferente, com a força da camisa vermelha, com o potencial de um passado e de um presente significativo, com uma torcida atuante – igualmente como dúzias de outras equipes brasileiras – o Internacional de Porto Alegre levou a partida para a decisão dos pênaltis, só então foi derrotado.

Mais uma vez, através do Inter, os clubes brasileiros mostram a pequenez dos discursos e a grandeza de sua história!

BARCELONA x INTERNACIONAL, PRIMEIRO TEMPO

Neste momento está acontecendo a partida FC Barcelona X SC Internacional de Porto Alegre, jogo válido pela Copa Audi 2011. Assisto pelo canal Esporte Interativo. Acabou o 1º tempo e o placar está 1 a 0 para o Barça.

Próximo aos 10 primeiros minutos, o comentarista Victor Ségio Rodrigues, numa atitude negativa para os interesses da própria emissora em que trabalha, afirma categoricamente que o Barcelona e os demais times europeus não estavam muito interessados no torneio. Só o Internacional via o torneio com grande seriedade, time brasileiro desejoso por aparecer no exterior.

Não que o torneio não seja mais um caça-níqueis - diga-se, algo que move o futebol e que não é de hoje. Contudo, esse discurso de que só brasileiros e demais sul-americanos se preocupam com esses jogos é, no mínimo, precipitado.

14 minutos de jogo, falta perigosa para a meta do Internacional:

De Iniesta, para Afellay(?), que faz a parede e toca imediatamente para Tiago Alcântara, uma triangulação com passes de menos de três metros, alta precisão e agilidade e... gol do filho do grande Mazinho.

Foi um gol surgido de um lance de falta, na entrada da área, em que os jogadores mal se olharam... É evidente que os craques do Barça não adivinharam onde estavam seus respectivos companheiros. É jogada treinada. Muito bem treinada.

Questão: eles não se prepararam para jogar com o Internacional de Porto Alegre???!!!

O pior é que não vemos, não ouvimos, nem Victor Sérgio Rodrigues, nem outros comentaristas se retratando, revendo posições, diante desses casos.

Resultado: torna-se verdade incontestável a superioridade europeia sobre as equipes sul-americanas, principalmente brasileiras.

No exemplo do Inter, a vitória lá de 2006 sobre o Barcelona de um Ronaldinho Gaúcho em seu auge é justificada pelo discurso de que o Barça via a partida com o desprezo de um mero jogo-treino. A possível derrota, ou o gol sofrido de jogada ensaiada, são reverenciados como a capacidade inata de organização europeia.

Dizer que as equipes europeias estão nessa época em inicio de temporada e que têm desvantagem em relação aos acertos normais técnicos, táticos e físicos das peças  em tal fase de preparação é uma coisa. Outra é desmerecer o futebol brasileiro.

Observação:
Último lance do primeiro tempo, Andrezinho parte pela esquerda, dribla Busquets na beirada do campo, fica livre para se dirigir ao gol, até que... É puxado pela gola da camisa, Busquets quase arranca à força o uniforme branco do Inter e o árbitro dá o cartão amarelo para o lance do zagueiro Barça. A partida está equilibrada.


VENCER, DE ONDE VEM ESSA FORÇA?

A MÍDIA BUSCA RESSALTAR QUAIS ASPECTOS HÁ NA TRAGETÓRIA DOS CAMPEÕES? ATÉ QUE PONTO O FUTEBOL PODE SERVIR DE EXEMPLO POSITIVO PARA O JOVEM BUSCAR SE APERFEIÇOAR, ESTUDAR?


“Algo gigantesco parecia estar ao lado delas!”, palavras da goleira estadunidense, Hope Solo, que parecia procurar inserir no contexto de sua derrota uma justificativa sobrenatural.

No mesmo embalo da final da Copa do Mundo de futebol feminino, o “Esporte Espetacular” - programa exibido pela Rede Globo - realizou uma reportagem sobre a equipe que sagrou-se campeã do torneio.

Na oportunidade, Roberto Kovalick destacou as condições de trabalho das jogadoras japonesas, enfatizando a jornada dupla de atletas amadoras que apenas encontram tempo para treinar à noite. Contudo, o que mais nos chamou atenção foi a narrativa a respeito dos motivos que moveram a equipe para a grande vitória sobre os EUA...

Seguindo os passos da guarda-redes e musa da Copa, Hope Solo, a reportagem global trouxe como principal justificativa para a façanha a força advinda do nacionalismo, ressaltando a depressão que assola o país em consequências das últimas tragédias.

A vitória das futebolistas japonesas passava a ser explicada  de forma mítica novamente.

De acordo com a reportagem, as grandes, fortes e bem preparadas estadunidenses - EUA que é potência no esporte -, classificadas literalmente como “Golias”, não poderiam ter perdido para as “Davi” do futebol feminino.

A explicação, portanto, para a conquista daquelas atletas amadoras, desconhecidas e franzinas, resumiu-se apenas à força advinda do mito do discurso nacionalista.

Vale lembrar que esse modelo de narrativa é repetida sempre que há oportunidade, já que é através do nacionalismo que se resguardam diversos elementos dos setores mais conservadores da sociedade.

O discurso da nação busca forjar identidades comuns, passa como um trator por cima das diferenças, procurando homogeneizar o máximo possível da diversidade cultural, por sua vez,  privilegiando uns poucos em detrimentos dos demais (sobre isso pode-se ver Stuart Hall, 2001*; Homi Bhabha, 1998* e outros).

No caso específico da reportagem em relação ao feito da equipe japonesa, tal ênfase, relega a outros planos todo o empenho dos últimos anos por parte de diversos homens e mulheres de inúmeras localidades do Japão. Esconde de nossas vistas todo o esforço de décadas, por parte de muitos, para o desenvolvimento do futebol japonês.

Como já dissemos neste blog, desde no mínimo 1992, os japoneses se dedicam a desenvolver a prática futebolística. Um empreendimento de diversos setores do país, desde pequenos investimentos – como o intercâmbio com equipes das categorias de base do Brasil (eu mesmo tive o privilégio de fazer parte de uma delas, no ano de 1992) - até contratações de grandes jogadores profissionais e a promoção de megaeventos - como a Copa do Mundo de 2002, numa parceria com a Coréia do Sul.

O discurso que procura trazer o sobrenatural, o mítico, como elemento principal da conquista nipônica, abafa outro aspecto muito mais decisivo para o feito e, sem dúvida, que poderia ser encarado como muito mais interessante nas análises de nossos meios de comunicação:
O investimento, o treinamento, a dedicação, o empenho, a humildade em reconhecer deficiências e a busca por aprender com os mais experientes.

Destacar tais aspectos seria muito mais importante para incentivar a todos, principalmente os mais jovens ansiosos por vencer numa sociedade competitiva como a que vivemos.

Seria uma excelente oportunidade trazer através da mídia, diante de casos como o da equipe japonesa, a necessidade que todos temos, em qualquer que seja o meio de atuação, de aprender, de se dedicar, de treinar, de estudar.

Preparar-se vale muito mais do que simplesmente acreditar no destino para se chegar ao sucesso, às conquistas. Seja no futebol, seja na música, seja no meio artístico, ou em qualquer outro setor de atividade humana, desempenhar bem sua função é muito mais do que um simples passe de mágica, um dom, um acaso, uma força sobrenatural...

Mas, pode-se facilmente perceber que não é esse o aspecto a ser valorizado. Quando alguém vencedor, de um universo tão fascinante quanto o do futebol, diz algo como a celebre frase de Murici – “Aqui é trabalho, meu filho!” - acaba virando chacota...

Infelizmente, o encantamento é o aspecto mais privilegiado na mídia. Repete-se explicações deste tipo sobre os campeões, sobre os mais reconhecidos e, inevitavelmente, o resultado é a poluição, em grande medida, da mente de jovens promissores.

Vale comparar as palavras de Arthur Antunes Coimbra, o craque Zico, em seu site “ZNR – Zico na Rede” e a reportagem veiculada pela Rede Globo, no programa “Esporte Espetacular”. Pontos de vista muito diferentes sobre os motivos que levaram à vitória das japonesas:




http://www.ziconarede.com.br/portal/znr/colunas.php?pa=1926


* BHABHA, Homi. O Local da Cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1998. Ver o capítulo DissemiNAÇÃO.
* HALL, Stuart. A identidade Cultural na Pós-modernidade. 6. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

TELÊ SANTANA

O PONTA-ESQUERDA tão franzino quanto dedidacado ao esquema tático

- numa época narrada por romances de um futebol ofensivamente épico -

O TÉCNICO responsável pela formação da Seleção que encantou o mundo em 82

- pejorativa e burramente chamado de "pé-frio" -

O MESTRE que calou os críticos com o fantástico São Paulo Futebol Clube dos 90

- falecido em 21 de abril de 2006 -

hoje completaria 80 anos de idade.


segunda-feira, 25 de julho de 2011

UNS SE INVENTAM, A SELEÇÃO URUGUAIA SE REINVENTA: VITÓRIA DO FUTEBOL!

A vitória da seleção uruguaia frente aos paraguaios foi uma conquista significativa para além dos torcedores da Celeste Olímpica.


Conforme artigo aqui publicado em 21 de julho - “Venezuela, Japão, África: outras geografias do mundo da bola?” - pode-se entender o momento atual como um período de mudanças no universo futebolístico.

As apresentações vitoriosas da seleção da Venezuela, do futebol japonês e do africano, foram citadas no artigo como algo a ser encarado com positividade para os amantes do futebol.

Algo que para muitos pode ser visto de forma completamente inversa com o argumento de que seria a demonstração de um déficit dos países mais tradicionais. Logo, um nivelamento por baixo do futebol como um todo.

Sobre tal questão, não podemos deixar de mencionar o bate-papo entre Zico e Mauro Beting no programa que apresentam na TV Esporte Interativo – “Zico na Área”. Coincidentemente, poucas horas depois da postagem deste blog, enquanto o respeitado jornalista dizia que era o cúmulo ter que torcer para a Venezuela, o Galinho retrucava, afirmando repetidamente que torcera como um louco para os venezuelanos diante do Paraguai. Zico também citava as semelhanças de tal situação com os avanços do futebol japonês.


Sem desmerecer Mauro Beting, ficamos mesmo com Zico!

Largando os preconceitos que um passado apagado no campo futebolístico pode trazer, vale rever – ou ver, para muitos – as belas jogadas, sempre em profundidade, em direção ao gol, da equipe venezuelana contra os paraguaios. Era difícil não torcer para aquela equipe de vermelho vinho diante dos seus dribles, dos seus passes e das suas bolas na trave.

Uma vontade que aumentou na medida em que a seleção paraguaia apresentava uma característica que suas diversas equipes continuam monotonamente repetindo há tempos: a retranca que a transforma num time tão difícil de vencer quanto de ser vencido – Neymar, Pato, Ganso e os demais “Manos” que o digam.

Assim, vale aqui destacar que a vitória da seleção do Uruguai foi tão positiva para o momento que atravessamos no futebol quanto as vitórias do Mazembe, da Venezuela e da seleção japonesa.

Ao contrário dos paraguaios, desde a derrota para os australianos em 2006 – quando perderam a vaga para a Copa da Alemanha – a Celeste Olímpica mostra um comportamento tático muito diferente do que vimos durante décadas, em que as equipes confundiam “raça” com agressão, jogo com anti-jogo.

Vale lembrar que nesse quesito os paraguaios mostram uma insistência ímpar, basta ver – repetimos – a prorrogação contra os venezuelanos, principalmente em seu segundo tempo.

2014 está aí. Os uruguaios também!
 
 
 
 
 
 

sexta-feira, 22 de julho de 2011

HÁ 60 ANOS ERA CONQUISTADO O PRIMEIRO TÍTULO MUNDIAL DE UMA EQUIPE BRASILEIRA

A conquista da Copa Rio de 1951 pelo Palmeiras não foi importante apenas do ponto de vista psicológico para o futebol brasileiro, como afirmam diversos estudiosos. Também fez parte de um processo de afirmação do Brasil no cenário mundial futebolístico.



O aspecto psicossocial da 1ª conquista de um torneio mundial por uma equipe brasileira foi abordado por Mário Filho em em seu clássico “O Negro no Futebol Brasileiro” (1964), quando abre esta que foi a segunda edição do livro - um complemento à primeira de 1947 - narrando a conquista palestrina e a imensa repercussão do feito no Maracanã de um Rio de Janeiro ainda amargurado pela derrota da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1950. Ainda mais, um feito que teria aberto as portas para o ápice dos bi-campeonatos mundiais de 1958 e 62.

Além desse elemento destacado por muitos, inclusive pelo próprio Palmeiras em seu site oficial, deve-se considerar também o quanto naquela época os interesses dos mais diversos segmentos da sociedade brasileira se voltavam como nunca para o futebol.

O vice-campeonato da Seleção de 1950 não foi apenas tragédia, já que inseriu o futebol brasileiro no seleto grupo de forças mundiais enquanto selecionado, enquanto equipe, superando assim a individualidade do jogador - já há muito reconhecida. A Copa de 1950 também mostrou o Brasil como um mercado promissor e administrativamente capaz de conduzir grandes eventos.

Essa situação desembocou no 1º Campeonato Mundial Interclubes, como narro em minha dissertação de mestrado:

“A proposta, agora, muito mais que antes, parecia estar se encaminhando, no sentido de somar forças, visando jogos internacionais que, por sua vez, se tornariam cada vez mais comuns. Se a Copa do Mundo fora um estrondoso sucesso, no plano diplomático e, principalmente, financeiro, do qual tanto CBD quanto FIFA tornaram-se os grandes beneficiados, o campeonato mundial de clubes sairia do papel já no ano seguinte. E, nesse mesmo sentido, a Copa Rio, em 1951, conseguiu atingir os mesmos objetivos que o Mundial de Seleções.
Além dos lucros da FIFA e da CBD, esses acordos e projetos trouxeram ganhos aos clubes brasileiros também. Excursões para vários lugares, inclusive para a Europa, eram realizadas, cada vez mais, na medida em que o futebol do país apresentava-se tanto como força política na realização de grandes eventos, como força técnica.

Nesse último quesito, o momento se fazia bastante interessante para o futebol nacional: além do vice-campeonato e das grandes vitórias da Seleção Brasileira na Copa de 1950, a S. E. Palmeiras tornou-se campeã do primeiro mundial de clubes, na bem-sucedida Copa Rio de 1951. O Fluminense F.C., em 1952, e o C. R. Vasco da Gama, em 1953, também venceram as versões seguintes (...).”

quinta-feira, 21 de julho de 2011

VENEZUELA, JAPÃO, ÁFRICA: OUTRAS GEOGRAFIAS DO MUNDO DA BOLA?


Não importa se sejamos brasileiros ou argentinos, se torçamos ou não para amarelos, vermelhos, azuis, verdes ou alvinegros. Olhando para os últimos resultados em torneios internacionais, talvez tenhamos motivos para comemorar.


Deixemos de lado, momentaneamente, as decepções dos torcedores brasileiros, as falcatruas de Ricardo Teixeira e de tantos outros dirigentes, a tristeza argentina, a temporada 2011-12 européia e outros temas das metrópoles do futebol atual. 

Voltemos nossos olhares para outros lugares.

Venezuela. Já não é de hoje que os venezuelanos vêem apresentando um futebol competitivo. Nesta Copa América, então, chegaram a resultados inéditos, ao ponto de, após vermos o que se apresentou na prorrogação contra os paraguaios, podermos afirmar que foi uma tremenda injustiça sua derrota nos pênaltis.

Japão. No futebol feminino, a seleção nipônica deu sua parcela de contribuição para uma nação que vem sofrendo muito nos últimos tempos. Alegria através de um futebol que finalmente chegou ao topo do cenário mundial e que, como se isso não bastasse, durante mais de dois minutos ficou mostrando invejável habilidade em dribles e toques curtos na região do escanteio adversário em jogo contra as suecas - 3 a 1, ainda na semifinal do torneio. Foi a conquista de um título ainda – talvez, muito por enquanto – não conseguido pelos homens japoneses, mais que isso, foi a demonstração prática dos avanços de um país em que só recentemente começou a ter fortes investimentos no futebol – mais exatamente, a partir de 1992 com a ida de Zico e o nascimento da J-League.

África. Recuemos nossas lembranças para o mundial de clubes e lembremos do Mazembe. O time da República Democrática do Congo fez calar os torcedores colorados de Porto Alegre e deu destaque ao futebol africano enquanto associação - só enquanto associação, já que não é de hoje que o mundo reconhece o potencial dos jogadores do continente.

Enfim, nota-se mudanças no futebol, mais especificamente em sua geografia.






quarta-feira, 20 de julho de 2011

FUTEBOL É DEBATE

O comentário do Fábio, trazendo o questionamento a respeito das datas comemorativas, fez com que surgissem outras indagações.

Vale acompanharmos esta deliciosa história:



Como o futebol chegou ao alcance que tem hoje?

terça-feira, 19 de julho de 2011

19 DE JULHO - DIA NACIONAL DO FUTEBOL

A data foi estabelecida em 1976 pela então CBD (Confederação Brasileira de Desportos), antecessora à atual CBF, em homenagem ao Sport Club Rio Grande, da cidade gaúcha de Rio Grande. É o mais antigo clube em atividade do Brasil, fundado em 19 de julho de 1900, no mesmo dia que foi inaugurada a primeira linha de metrô de Paris.

Dia Internacional do Futebol

Fora do país da bola, o futebol é comemorado em outra data, dia 26 de outubro. Em 1863, uma reunião em Londres na Taberna Freemason, na Great Queen Street  revisa as regras do jogo, que passa a ser jogado apenas com os pés. É a primeira reunião da The Football Association, a associação de futebol mais velha do mundo, que ainda controla a Premier League Inglesa.

São Paulo poderia criar o Dia do Futebol Paulista, adotando o dia 05 de março. Em 1899 neste dia realizou-se o primeiro jogo de futebol entre A A. Mackenzie x Hans Nobiling Quadros. (Fonte:Escrevendo Uma História, Adriano Neiva (De Vaney), 60 Anos de Futebol no Brasil, FPF, 1955)

Copia do Blog do Juca Kfouri, texto postado em 2010. Relembrado pelo Sr. Domingos D'Angelo estudioso do futebol, membro do MEMOFUT.

sábado, 16 de julho de 2011

61 ANOS DEPOIS, OS URUGUAIOS REMEMORAM O "16 DE JULHO"

No mesmo dia da vitória frenta à Seleção Brasileira em pleno Maracanã, a Celeste Olímpica faz festa na casa argentina.

Vitória merecida e valorizada pela bela atuação das duas equipes. 3 horas de um jogaço!
38 do 1º tempo, Uruguai com 1 a menos.

Até esse momento uma partida de dois gigantes. De um lado com todas as suas limitações um Uruguai aguerrido e perigoso, principalmente no jogo aéreo a partir de bolas paradas.

De outro uma Argentina ofensiva, veloz, liderada por Messi e seus passes geniais, na noite de sábado demonstrando muita vontade, indo para cima dos adversários e até vibrando e muito com o gol de empate realizado após sua própria assistência por Higuaín – finalmente!

Mesmo após a expulsão – justíssima, por sinal – houveram dois gols bem anulados de lado a lado. Bola na trave no cabeceio de Lugano, infiltrações perigosíssimas de Messi.

O adversário será o Peru que se defendeu o jogo inteiro contra a Colômbia. Se defendeu tanto que levou um 0x0 para a prorrogação e ... ganhou. Injusto? De jeito nenhum, a Colômbia atacou, mas isso não se traduziu em jogar bem.

2º tempo

O Segundo tempo começou morno, a equipe uruguaia procurava fazer o tempo passar com o mínimo de bola rolando e continuava a apelar para as bolas aéreas, tanto que aos 10 minutos Lugano foi empurrado na área. Pênalti não marcado.

27’ sai Dimaria entra Pastore. Os Uruguaios estavam melhor no jogo, dedicação na defesa e alguns ataques perigosos. Burdisso, Milito e Mascherano estavam amarelados.

41’ Mascherano acaba sendo expulso.

44’ Muslera faz milagre, defesa para ficar guardada na memória, na falta cobrada por Tevez e desviada na barreira.

No final, o jogo voltou a ficar emocionante e vai para prorrogação.

Na prorrogação enquanto Messi sumia, Suarez – o atacante uruguaio, melhor goleiro da Copa da África – aparecia bem. Mas, os argentinos respondem com uma bola na trave de Higuaín.

Messi até que tentou, mas Muslera foi fazendo boas defesas.

Pênaltis

Messi bate com perfeição, até aí sem novidade, mas vê-lo com aspecto tenso, emocionado, isso foi novidade.
Teves que não foi bem no jogo, perde o pênalti e consagra o melhor de toda a partida: o goleiro Muslera.

Foi de perder o fôlego!


sexta-feira, 15 de julho de 2011

COISAS DO FUTEBOL!!!


Goiás 3 x Vitória 1, o jogo da série B, desta noite de sexta-feira, já estava decidido.

A torcida verde-esmeraldina do centro-oeste fazia festa no Serra Dourada, e aumentava a comemoração na medida em que o Vila Nova sofria gols do Paraná Clube à quilômetros de distância, no sul do país. Até que...

44 do 2º tempo, Douglas, lateral-direito do Goiás, se prepara para bater um “mísero escanteio” – como Nelson Rodrigues gostava de dizer. Olha para área. Corre... enrosca o pé direito no esquerdo, o pé chutador no de apoio... CAI!

A torcida transbordante de alegria, de um Goiás que finalmente se recuperava no campeonato, pouco se importou. Com toda certeza apenas sobraria para Douglas algumas piadinhas infames dos programas esportivos. Contudo...

46 do 2º tempo, dois míseros minutos depois, o mesmo Douglas se prepara para bater uma falta próximo ao bico direito da grande área do Vitória.

O lateral corre, passa o pé direito, dessa vez, sem encostar no pé de apoio e finalmente chega até a bola, resultado: Gol, e que GOLLLLLLAAAAÇÇÇÇOOO! - como narra o fantástico José Silvério.

                             Acompanhe a perspectiva de um ponto da arquibancada do Serra Dourada, através de um vídeo postado por um torcedor no Youtube:


Coisas do futebol!





O CLÁSSICO MAIS ANTIGO DO MUNDO

Argentina X Uruguai - sábado, 19:15h, na cidade de Santa Fé.

Não é à toa que muitos veículos de imprensa se referem assim ao encontro entre as seleções do Uruguai e da Argentina.

Segundo o intelectual escocês, Bill Murray*, a primeira partida internacional de futebol jogada fora do Reino Unido, ocorreu no ano de 1901, no continente sulamericano. Mais precisamente, no Uruguai, ondeLa Celeste derrotou a seleção da Argentina por 3 a 2.

Ainda de acordo com Murray, a primeira partida internacional na Europa só veio a ocorrer no ano seguinte, quando em 1902 se enfrentaram Hungria e Áustria – duas seleções que marcaram a história do futebol na primeira metade do século XX.

Para se ter ideia, a Associação Argentina de Futebol foi fundada em 1893 e ainda no início do século XX, já contava com quatro divisões. Por seu lado, os uruguaios viram nascer no ano de 1891, o Uruguayan Railway Cricket Club, a partir de 1913, Peñarol – momento em que o atual vice-campeão sulamericano passou a ser controlado pelos imigrantes italianos e não mais por britânicos.

Por isso, empolga a partida de amanhã. Não apenas pela presença de craques como Furlan, na Celeste Olímpica, e Messi, na Alvi Celeste. A imensa rivalidade geográfica e histórica são os ingredientes principais deste espetáculo.


* MURRAY, Bill. Uma história do futebol. São Paulo: Hedra, 2000.



CRAQUE, QUEM É?

O comentário de Victor Martins no primeiro artigo motivou a escrita deste. Por isso, além da leitura dos textos - não preciso nem dizer que esse é o combustível necessário para desenvolvermos esse espaço – também agradeço pelas ideias lançadas, coisas de um autêntico camisa 10.

Victor nos diz:
em relação aos "craques" da seleção, a meu ver, o problema recai na nossa concepção de "craques" - esta sim esta muito enviesada, pois acabamos sendo mal "influenciados" (odeio essa palavra, mas ela cabe aqui como uma luva) pelas opiniões de uma impressa precipitada.
 
A questão a respeito de como conceituamos “craque” é bastante pertinente, mais ainda quando se relaciona tal ato às influências da imprensa. Indo direto ao ponto, às inescrupulosas investidas da mídia que diz com tanta naturalidade e convicção determinadas coisas, deixa-nos no mínimo com aquela dúvida perturbadora, como a do tipo: Será que só eu enxergo? Será que ninguém vê o quanto esse cara só dá carrinho no meio de campo, etc, etc, etc?

Contudo, quanto ao conceito em si, confesso que não me sinto à vontade em determinar o que é ou deixa de ser um “craque”, mas afirmo sem medo, o emprego do termo sempre foi e sempre será elástico.

Diga-se, em nossos tempos, classificar pessoas tornou-se uma tarefa de tal complexidade que muitos afirmam ser impossível. A descentralidade dos sujeitos está visível como nunca, seja nas questões identitárias (de classe, de etnia e de gênero – o próprio comentário que em seguida o Victor se viu obrigado a abrir sobre Marta), seja no ato de dizer se este é bom ou aquele é ruim, herói ou bandido. Como diz o intelectual jamaicano Stuar Hall (2004)*, o sujeito pós-moderno é fragmentado, múltiplo, contraditório, incerto.

Ao considerarmos mais que um simples jogo, mas sim como um meio que transparece as mais diversas facetas da sociedade, o futebol, inevitavelmente, vai apresentar as características que compõem essa mesma sociedade. Dessa forma, dizer que um jogador é cabeça-de-bagre ou é uma fera com a bola nos pés, diante das inúmeras câmeras que pegam tudo em detalhes, das despóticas cobranças táticas e de resultados, das constantes mudanças nos materiais esportivos, e tantas outras influências, classificar o craque sempre provocará injustiças.

Mas, nem por isso devemos nos furtar a isso, não é?

Também acredito, como disse nosso amigo, Victor Martins, que o melhor caminho é pensar no que estão fazendo com a escola do futebol, a várzea. O que fazem as escolinhas atuais e todos os envolvidos no processo de formação de atletas, principalmente, qual é a ação da imprensa e dos empresários.

É a isso que este espaço se propõe.

Conto com a colaboração dos apaixonados pelo futebol e pela sociedade como um todo!


* HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade.9.ed. Rio de Janeiro. DP&A, 2004.



quinta-feira, 14 de julho de 2011

JÚLIO CÉSAR BLINDADO

Na tarde de ontem eu teria que ficar numa sala de espera de um hospital por um período aproximado de uma hora. Não me esqueci de levar um livro.

Coincidentemente, eu tirei de minha pequena estante a bela obra de Roberto Muylaert “Barbosa – um gol faz cinquenta anos” (RMC Comunicação, 2000). Um rico depoimento do mais emblemático goleiro, para não dizer jogador, da história do futebol brasileiro.

Já à noite, confesso que sem a mesma emoção do livro, me deparei com os lances do – há muito – atual goleiro da Seleção Brasileira. E Júlio César mais uma vez falhou... e por duas vezes!

Então, deixei-me embalar pela leitura que fiz à tarde.

As memórias de um entristecido Barbosa, que pouco antes de morrer, expunha toda a dor e as catastróficas consequências das pechas que sobre ele haviam recaído ao longo dos anos. Foi inevitável a comparação.

Barbosa sentia-se até o fim de sua vida, um condenado. Apontado por vovozinhas, como o responsável pelo mar de lágrimas no Maracanã em 1950. Expulso por Zagalo, quando visitava a concentração da Seleção em 1998, sob a desculpa de que o ex-goleiro era agourento – mais ridículo ainda quando lembramos o que ocorreu na Copa desse mesmo ano(!). Enfim, sempre lembrado negativamente.

E Júlio César? O que dizer desse goleiro? Não só pelas duas falhas de poucas horas atrás contra a seleção do Equador. Nem por vir titubeante na Inter de Milão, como foi contra o Bayern Munich na Copa dos Campeões da Europa. Nem mesmo pelo 1º gol sofrido contra a Holanda na final da Copa do Mundo de 2010.

O que surge como dúvida é a situação com que Júlio César se encontra na Seleção Brasileira.

Até a final da Copa do Mundo, o goleiro funcionava como um porta-voz, líder. Realmente estava em grande fase, no campo de jogo e na mídia, um grande garoto-propaganda, como bem mostrou a capa da ESPN de fevereiro de 2010:



Depois da derrota, o goleiro, ainda no corredor do estádio Nelson Mandela Bay, surgiu aos prantos. Todos viram, grande foi a exposição da cena pela mídia.

Depois da Copa, clamou-se por mudanças na Seleção, principalmente por parte da imprensa mais poderosa que estava extremamente descontente com o ex-comandante Dunga.

Mudou-se o técnico, alterou-se os “manos” da Seleção, mas logo voltou Júlio.

Dessa vez, não foram tantas as entrevistas. Contudo, o lugar do goleiro quase nunca foi questionado. Enquanto execrou-se uns, outros passaram ilesos. Vimos um Júlio César blindado.

Antes desse último jogo, os “meninos” Neymar, Ganso, Pato, foram coagidos publicamente por Lúcio – na Seleção desde 2000, campeão em 2002 e capitão em 2010 -, com coro de Júlio César.

Os “meninos” jogaram o que tinham que jogar, já Júlio César... 

E agora, quem irá cobrar? Melhor dizendo, alguém irá cobrar?

quarta-feira, 13 de julho de 2011

DENÚNCIAS CONTRA RICARDO TEIXEIRA CHEGAM AO FC BARCELONA

A TV Record vem realizando uma série de denúncias a respeito dos negócios escusos daqueles que vêem usando e abusando do nosso futebol.

Nessas denúncias, Ricardo Teixeira, João Havelange, Rede Globo, Nike são personagens principais. Até aí sem grandes surpresas.

Contudo, no último dia 12 de julho, os elementos que compõem essa trama se estenderam ainda mais. Chegaram ao presidente do Barcelona.

Vale relfletir sobre a áurea do glorioso Barça que, nos últimos tempos fora dos gramados - dentro não há o que se discutir - ganhou status mitológico.




Nesse momento, em que uma grande emissora vê seus interesses prejudicados pelo monopólio de outra, ganhamos nós que podemos ter acesso às informações. Aproveitemos a oportunidade!

Com a bolinha que a Seleção jogou nas últimas partidas, valia muito mais assistir tais reportagens. E talvez hoje seja um dia interessante para fazer isso.