SELEÇÃO BRASILEIRA NAS OLIMPÍADAS: 1988 x 2012

O Brasil nunca conquistou o ouro, mas já passou raspando e emocionou.

A Seleção Brasileira perde feio em conquistas quando a referência são os Jogos Olímpicos.

Os vizinhos uruguaios, por exemplo, já conquistaram duas medalhas de ouro consecutivas, em 1924 e 28.

Vale lembrar que os eram os tempos de amadorismo e, por isso, podiam contar com força máxima para a disputa.

Mas, esse fator em nada desmerece La Celeste Olímpica, já que a mesma possibilidade estava disponível aos demais. Além disso, era uma época anterior às Copas do Mundo (que começaram só em 1930) e, por isso, as olimpíadas eram o máximo torneio mundial de futebol.

A Seleção Brasileira, em 1984, fez uma bela campanha. Foi prata.

A base foi do Inter de Porto Alegre, único clube a ceder jogadores para o técnico Jair Picerni; os demais se recusavam já que o campeonato nacional estava rolando ao mesmo tempo (problema nada diferente de hoje!).

Em 1988, foi prata de novo. Era um timaço, com um jogo muito rápido e ofensivo. A Seleção perdeu a final para a União Soviética nos pênaltis.

1988 foi triste, mas muito emocionante. Tanto que eu, que na época tinha 13 anos incompletos, hoje me lembro muito mais dessa participação que qualquer outra brasileira que vi nas Olimpíadas seguintes.

Agora, em 2012, na Inglaterra, veremos a Seleção Brasileira de Mano, PH Ganso, Neymar, Lucas, Thiago Silva, Oscar. Nomes que têm tudo para deixar 2012 inesquecível, tanto ou mais que 1988.

Que isso aconteça!

VALE COMPARAR OS NOMES 1988 X 2012

Os Pratas de Seul – 1988:

Goleiros: Taffarel (de Inter, de Parma e do tetra) e Zé Carlos;

http://escudinhosparabotao.blogspot.com.br/2011/04/selecao-brasileira-1988-olimpiadas.html

Laterais: Jorginho (de Flamengo e do tetra), Mazinho (de Palmeiras, de Sevilla e do tetra), Luís Carlos (depois Winck, marcou época no Vasco);

Zagueiros: Batista, Ricardo Gomes (do tetra, de PSG), André Cruz (de Ponte Preta e de contratos nunca concretizados) e Luís Carlos;

Meio de campo: Ademir, Valdo (do Inter, do Bota, do tetra), Geovani (de Vasco, grande meia da perna curta), Aloísio (de Inter), Milton (do Curitiba, clube campeão brasileiro em 85), Neto (ídolo do Corinthians) e Andrade (ídolo do Flamengo);

Atacantes: Edmar (centroavante de Palmeiras e Corinthians), Careca (Guarani, São Paulo e de Napoli de Maradona), Romário (sem palavras!), Bebeto (ídolo do Flamengo e do Brasil), João Paulo (Guarani, um dos últimos pontas, fantástico!).

Técnico: Carlos Alberto Silva.

Os que buscam o ouro nunca conquistado, Londres 2012:

Goleiros: Rafael e Neto;

Zagueiros: Thiago Silva, Juan e Bruno Uvini;

Laterais: Rafael, Danilo, Marcelo e Alex Sandro;

Meias: Sandro, Rômulo, Paulo Henrique Ganso; Oscar e Lucas;

Atacantes: Neymar, Leandro Damião, Hulk e Alexandre Pato.

Técnico: Mano Menezes