quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

PRONTO! AGORA CHANCELARAM NEYMAR, GANSO E THIAGO SILVA

Agora, nas transmissões "globais" e outras mídias, esses que são realmente craques, serão tratados como craques inquestionáveis.
Não é novidade nenhuma. O passo decisivo para um jogador tornar-se absoluto na Seleção Brasileira é dado pelo patrocinador.

A relação jogador x patrocinador é o grande motivo para que os comentaristas da emissora que detém os direitos exclusivos de transmissões das partidas do Brasil não teçam críticas ao craque, esteja ele em boa ou má fase.

No caso de Thiago Silva, Ganso e Neymar, agora sim. Já estão sendo tratados como craques absolutos, inquestionáveis.
Até bem pouco tempo, Neymar, por exemplo, era tido por Galvão Bueno & Cia como o cai-cai, aquele que "exagera nos dribles", "um infantil".

Agora, tudo mudou.

É que, desde ontem, circula o  novo comercial da Nike, que por sua vez, faz parte de uma ação de Marketing iniciada na última quinta-feira (23/2), quando Neumar "deixou vazar" no twitter o número de seu telefone.

"... os seguidores que ligaram para o número indicado puderam ouvir uma mensagem do craque convocando os torcedores a deixarem uma mensagem para a Seleção. A ação gerou 40 mil ligações em apenas cinco dias. Na próxima semana, um terceiro filme, protagonizado pelo técnico Mano Menezes, chamado 'A Chance", fecha a campanha. Ele  reúne Neymar, Paulo Henrique Ganso e Thiago Silva, além de Pato.". (fonte: uol - caderno de mídia).

Trata-se da maior produção realizada pela Nike do Brasil que ainda traz as participações do rapper Emicida, do pai de Neymar, de Ronaldo Fenômeno, de Anderson Silva, de Thiaguinho e de Mano Menezes, além do jogador argentino Mascherano.

No maior estilo video-game, no filme, a Seleção Brasileira enfrenta o que seria seu maior adversário: ela mesma.

Para assistir é só clicar:

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

JULIO CÉSAR, RONALDINHO E MANO: SÓ OS ENGOLE AQUELES QUE ATÉ HOJE NÃO ESTÃO CERTOS DE QUE A BOLA É MESMO REDONDA!

Os "manos" da Seleção do João Sorrisão provocam ânsia.

Nem toda a blindagem do mundo, nem a proteção mais espessa da imprensa global, das bobagens galvonianas ou casgrandianas.

Não dá para conceber um Mano Menezes estando à frente do time brasileiro. É só mais um técnico retranqueiro!

Ninguém pode ir à favor do cansativo Ronaldinho Ex-Gaúcho. Está entre o quadro de um selecionado auriverde, um meia que nem no Flamengo - que não paga ninguém - consegue ser engolido!


Nada pode convencer de que Julio César tem condições de ser o atual goleiro da Seleção Brasileira! Arquiero em fase horrível que nem mesmo seus aliados conseguem apoiá-lo  -como até o ano passado faziam (ver neste blog Julio César Blindado).

Tem que ser muito "Mano" pra aceitar o trio em qualquer time de ponta, na atualidade.

Pior quando se trata de um selecionado brasileiro, especialmente, um time que ruma para dispoutar as Olímpiadas - lembrando que tanto Julio Frangos quanto o Ronalducho não têm idade olímpica.

Para tal discrepância é preciso ser "Mano" da Nike, do Andrez Sanches, do Ricardo Teixeira, da Rede Globo...

Esse foi só mais um:




segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

SELEÇÃO BRASILEIRA NA GELADA SUÍÇA, JOGO QUE VALE MAIS PARA LEMBRAR

Longe, muito longe de empolgar, o amistoso das negociatas Teixerísticas vale mais para lembrar de um momento também contubado da Seleção Brasileira.

Amanhã a Seleção Brasileira joga na Suíça, enfrentará no AFG Arena o selecionado Bósnio, às 16 horas.
Logo Copa de 1954

Esqueçamos a seleção dos Manos. Assunto chato.

Agora, pensar na Suíça, aliás, numa fria Suíça e na Seleção Brasileira, faz-se inevitável lembrar da Copa do Mundo de 1954 e, por sua vez, nas polêmicas que envolveram cmissão técnica, jogadores e a fria concentração de Macolin, onde o Brasil se alojou para a disputa.

Para isso, trago um trecho de minha dissertação* que trata exatamente deste assunto:

Macolin era uma região que ficava a 1.000 metros acima do nível do mar, nos montes Jura, em que recentemente havia sido construído o Instituto Federal de Esporte Suíço. Obra realizada por motivações da própria Copa do Mundo para, a partir dali, servir como local de preparo para esportistas das mais variadas modalidades, principalmente, as que envolviam práticas sobre gelo e neve. Instalações, realmente, "estupendas", como disseram os jornalistas da Gazeta Esportiva. Prova disso era a presença da própria seleção do país-sede que ali dividiria espaço com a brasileira. Porém, as condições climáticas causavam evidentes prejuízos ao preparo dos atletas brasileiros.
David Nasser, em outro tom, definia o local:
"(...) Macolin não é uma cidade. Macolin é menos que uma fazenda. Macolin é um sítio nas montanhas, à margem de uma estrada que lembra Teresópolis, sítio adaptado em escola de cultura física." E, caso alguém desejasse conhecer o tal lugar, o cronista carioca dava todos os passos, apesar de, nas entrelinhas, desaconselhar tal façanha: O viajante que chega de avião à Suíça deve rumar para Bienne, Município de 30.000 habitantes, com ruas amplas, grandes hotéis, fábricas de relógios, e dali, se quiser conhecer o lugar onde os brasileiros se encontram, arranjar um táxi (15 francos suíços, pouco mais de 220 cruzeiros) e descer de suéter, casaco e luvas (...). (O Cruzeiro, 19 de junho de 1954, p. 4 a 9).

A "estupenda" estrutura montada pelos suíços existia, porém ficava em um lugar marcado pelo isolamento e pelo frio, muito frio.

Nilton Santos, que já estava em seu segundo Mundial, descreveu tempos depois a diferença existente entre Bienne e Macolin, entre o local em que ficavam os dirigentes da delegação e os jogadores e a comissão técnica. Dirigir-se à Bienne - conforme Nasser indicou para os leitores de O Cruzeiro - significava estar próximo a um centro movimentado, daí ter sido aquela Copa "(...) o paraíso das compras para os dirigentes brasileiros. [logo] Ninguém se preocupava com os jogos ou os jogadores, com o agravante de a chefia da delegação não conhecer sequer o regulamento da Copa.". Contudo, para o zagueiro e seus companheiros permanecer em Macolin significava ficarem "(...) totalmente isolados. Era um local ermo, frio e afastado da cidade. O restaurante também ficava distante, íamos caminhando para fazer as refeições." (SANTOS, 1999: 69).

As motivações dessa escolha devem ser observadas em fatos anteriores. Desde os distúrbios de 1953, em Lima, que foram os últimos de uma série longa de relatos envolvendo problemas de jogadores em concentrações, principalmente fora do país, era uma preocupação constante dos dirigentes agirem no sentido de diminuir tais conflitos. Ainda em setembro do mesmo ano, a CBD publicava um roteiro para toda a eliminatória, com intuito de dirimir problemas, pois os jogadores, segundo escreveu Mazzoni,
"(...) não aceitam com boa vontade as concentrações. Ficam preguiçosos, irritados ou fartos de solidão, e se dizem prejudicados. No estrangeiro, si chegam 10 ou 15 dias antes da estréia ficam indignados (...)." (A Gazeta 17 de setembro de 1953, p.18).

E foi assim que a participação tumultuada na Copa de 1954 se configurou, desde a escolha da sede da Seleção na Suíça.

* Banchetti, Luciano Deppa. "Memórias em jogo: futebol, Seleção Brasileira e as Copas do Mundo de 1950 e 1954". Mestrado. PUC-SP, 2011. p. 197 - 198.


COPA DO MUNDO 2014: ESTÁDIOS 47% MAIS CAROS

Superfaturamento.

Segundo o portal Terra:

O valor para a construção dos 12 estádios que serão usados para a Copa do Mundo de 2014 subiu quase 47%, desde a assinatura da Matriz de Responsabilidade, firmada em janeiro de 2010 por Ministério do Esporte, governadores e prefeitos das cidades envolvidas. O levantamento foi feito com base nos dados do Tribunal de Contas da União (TCU) e Portal da Transparência da União.
Ou seja, de 5,3 bilhões previstos originalmente, hoje a cotação das despesas com obras dos estádios para o mundial de 2014 subiu para 7,8 bilhões.

Destes, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento e os governos estaduais devem aplicar ao menos R$ 4,8 bilhões.

E não nos iludamos:

cada vez mais que se aproxima a Copa, significa que as obras custaram mais para os cofres públicos.


ENQUANTO ISSO, NO HOPI HARI...

... tudo funciona normalmente!

Morte na sexta e já no sábado o "Parque" de "Diversão" abre, escancara suas portas.

A empresa envolvida ultrapassa toda e qualquer forma de um mínimo ato de solidariedade.

Muitas pessoas adentram aquele mundo. Estão embriagados pelo pensamento mesquinho do "não vai acontecer comigo".

E o Hopi Hari funciona, exceto o "brinquedo assassino". Os demais "brinquedos" vão e vem freneticamente...

Nesse mesmo final de semana outra morte. Desta vez num parque de Goiás.

A vida, a memória, a família, a dor da perda, a dor física, a dor psíquica, valem menos, muito menos, que o LUCRO!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

HOPI HARI & CIA: TRAGÉDIAS FINANCIADAS PELA ESCOLA E PELA FAMÍLIA

Empreendimentos custosos, violentos e assassinos. Financiados com a ajuda do Estado, da escola e da família.

Como professor, não foram raras as vezes que fui “convidado” a fazer parte de excursões ao Hopi Hari.
fisicajovem.blogspot.com

Anualmente, todas as escolas de redes públicas - e muitas particulares - promovem ao menos um passeio ao parque de “diversão”.

Para esses eventos, existe toda uma mobilização da comunidade escolar, mesmo as mais carentes.

Os alunos, que já bsão ombardeados pelas propagandas constantes na grande mídia, por incrível que possa parecer, na própria escola também são massacrados por ações de marketing que incluem cartazes, visitas de “monstros” e promotores, brincadeiras envolvendo colegas e funcionários, entre outros.

Assim, sensibilizadíssimos, a molecada convence os pais para adquirirem os ingressos - que não são nada baratos. No pacote, também têm que fazer com que seus responsáveis arquem com os custos elevados do transporte e da alimentação daquele dia que , por sua vez, promete uma ilusória felicidade.

Então, a escola vai em peso. Lá, encontra-se com outras dos mais variados rincões. É uma multidão de adolescentes das mais variadas faixas etárias.
Cartaz promovendo evento do Hopi Hari
pregado, muitas vezes, nas paredes do corredor das escolas

No parque, passam o dia vagando pelas ruas e filas intermináveis. A entrada nos “brinquedos” é muito difícil, já que o número de visitantes é muito maior do que os lugares disponíveis para cada atração.

O ato de furar a fila, inclusive, é institucionalizado. O parque concede tal “direito” frente ao pagamento de uma determinada quantia em dinheiro.
No local encontra-se de tudo. Tudo que em lugar de grandes concentrações se pode encontrar.

À custa de famílias muitas vezes sofridas financeiramente e, pior, muitas vezes inocentes sobre o que é realmente um Parque de “Diversões”, é que empreendimentos como o Hopi Hari se mantém.

Enquanto isso, histórias das constantes tragédias nos "Parques de Diversões" são esquecidas.

Mortes e acidentes em decorrências de máquinas violentas, bizarramente chamadas de “brinquedos”, são deixados de lado.
Uma cultura do horror, do preconceito e da violência é transmitida pelos parques, como o Hopi Hari. E, como se não bastasse, com a ajuda das próprias instituições que deveriam promover exatamente o contrário.











Triste e inacreditável, mas a verdade!




quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

ADEMIR DA GUIA NASCIA PARA O PALMEIRAS HÁ 50 ANOS

Em 22 de fevereiro de 1962, no Pacaembu, num jogo pelo saudoso torneio Rio-São Paulo, Palmeiras e Corinthians se enfrentaram.

O resultado foi 3 a 0 para a equipe de Palestra Itália.

A goleada sobre o arqui-rival não foi, nem de longe, o grande motivo que os palemirenses tiveram para guardar em sua memória tal partida.

Sobre a capacidade técnica e a
biografia, vale assistir o filme
Pois, foi ali que o time alvi-verde ganhou seu maior ídolo. O grande camisa 10. O craque na versão esmeraldina  que, por sua vez, fez frente aos maiores donos desse número - 10 que, na época, existiam às pencas.

Ademir da Guia, filho de nada mais nada menos que o grande Domingos da Guia. Portanto, visto como herdeiro de uma unanimidade da primeira geração de craques do futebol brasileiro. Filho de Divino, como era reconhecido o pai, craque de Flamengo, de Corinthians, de Nacional de Montevidéu e de Bangu.

Bangu que também conduzira Ademir ao futebol. Bangu que, num jogo pelas categorias de base, mostrou um garoto de passadas largas e firmes, que ditava a temporalidade da partida ao seu bel prazer.

Filho de Divino, com características de Divino e, por isso, também Divino!

Enfim, Ademir há 50 anos nascia para o Palmeiras.

Um craque que se destacou entre os maiores craques. Mas que, por capricho, ficou confinado ao mundo verde. Jamais quis brilhar por outras cores. A não ser pela amarelinha - que, aliás, ao genial Divino sempre desdenhou.

Vale, para refletir sobre tal desdém, trazer as palavras do grande Domingos da Guia, entrevistado a repeito da eliminação do Brasil, ainda na primeira fase, na Copa de 66 (da Inglaterra).

Ao ser perguntado se culpava o resultado negativo à falta de condição física à comissão técnica e às convocações de Garrincha e Pelé, Domingos responde prontamente:

Eles erraram desde o começo. Ou deixavam o Paulo de Carvalho [o chefe das delegações de 58 e 62]com o Feola [técnico cameão de 58], ou sem o Feola. O que não era possível, era o Feola sem o Paulo de Carvalho. Ele era o chefe da família! Outra coisa: não levaram novos valores. barraram meu filho e o Dudu. Que pelo menos levassem o Dudu. Levaram um time de velhos!"
naareadopalestra.wordpress.com
(entrevista cedida ao Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, no final da década de 1960).

Para quem quiser saber mais, vale ir à página do Palmeiras.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

CARNAVAL 2012, VERGONHA PATROCINADA

opticanet.com.br
Marketing: ação e reação!

Como já disseram Racionais Mc's, na voz de Mano Brow, "O Carnaval era uma festa do povo, era...". Isso, aliás, não é novidade para ninguém.

Como se diz por aí, em nossos tempos, a industria do entretenimento cresceu tanto que não há mais espaço para "amadores".

O problema, então, não está mais em pensar o quanto festas e competições populares - como, escancaradamente, o são o futebol e o carnaval - servem aos interesses capitalistas e por tais interesses são manipulados.

Não há mais o pudor em tentar esconder tais jogos de interesse que, neste campo, estão envolvidos.

Contudo, cabe refletirmos o quanto as ações capitalistas, na ância de fazer parte desses mega-eventos da indústria do entretenimento, podem também tomar os pés pelas mãos. Servir como uma espécie de tiro no próprio pé das empresas.

Um ótimo exemplo, e o mais recente, é o da Trasitions.

A empresa que se diz "líder mundial em tecnologia fotossensível para lentes", com diversas fábricas espalhadas pelo mundo - EUA, Irlanda, Filipinas, Tailândia e Brasil - patrocinou o Grêmio Recreativo Cultural Social Escola de Samba de Casa Verde, a Império da Casa Verde, de São Paulo.

O enredo ‘Na ótica do meu Império, o foco é você’, tinha por objetivos óbvios promover a marca sob o argumento de uma ação social voltada para a saúde visual:

"Queremos aproveitar a descontração de uma festa como o Carnaval para chamar a atenção da população para os cuidados com saúde, conforto e proteção dos olhos. O tema já faz parte de todas as campanhas da empresa, mas agora estamos ampliando o trabalho de conscientização de uma forma leve e divertida”, afirmou Vanessa Johns, diretora de Marketing da Transitions ao site mundodaoptica.com.br

E, então, veio o desfile.

Pelo sambódromo, a ação de marcketing da empresa foi cantada em verso e prosa.

E, depois, a apuração.

Um rapaz da diretoria da Escola Império da Casa Verde, vestindo a camisa que estampava mais o nome do patrocinador que o da Agremiação e o de seu samba, numa atitude insana, corre, pula, agride e rasga as notas ainda por sererem divulgadas.

Logo, após os fatos de ontem, a ação de marketing terá que passar por diversos questionamentos.


A imposição de marcas no universo do samba, assim como no do futebol, descaracterizando festas, agremiações, competições, é algo que vem de cima para baixo com mão de ferro.

Contudo, a reciproca pode ser a mesma!

 Veja, a exposição conseguida pela empresa:


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

PSG DRIBLA O CLIMA "POLAR" EUROPEU


Onda de frio intenso vem assolando a Europa e, para realizar seus treinos, o Paris Sant-German inova.
uolesporte.blogosfera.uol.com.br


Lembro que li certa vez um depoimento de Zizinho que muito me chamou a atenção.

O grande meio-campista do Flamengo, do Bangu e da Seleção Brasileira das décadas de 1940 e 50, em plena 2ª Guerra Mundial demorou para conhecer a Europa. Naquele momento não se realizavam jogos intercontinentais - não por acaso, a década de 40 ficou maracada pela alcunha "a década sem copas".

Em sua velhice, Mestre Ziza contava que na época da Grande Guerra apenas se conhecia o futebol europeu por intermédio do cinema. E as imagens que chegavam o impressionavam.

Ele não entendia como se conseguia jogar em campos enlameados. Algo que posteriormente o próprio Zizinho pode confirmar: a fria Europa tornava o jogo mais pesado, os campos mais difíceis e o contato mais dolorido.

Contudo, muito se desenvolveu o material esportivo de lá para cá. Gramados mais resistentes, com melhor drenagem, bolas que não absorvem água, chuteiras, camisas e calções também impermeáveis.

E nestes quesitos, pensando já no século XXI, a última inovação veio da França.

O Paris Sant-German, que muito vem investindo em sua estrutura, trouxe uma bolha insulflável. Uma estrutura enorme, uma super-lona composta por tubos e ventiladores gigantes.

O treino comandado por Carlos Ancelotti, transformou a temperatura. Dos sofridos 2 graus negativos os jogadores correram em uma média de 10 positivos.

Um dos que agradeceram a iniciativa foi o meia brasileiro, Nenê, um dos principais nomes da equipe:

"Está fazendo muito frio aqui na França e, nas atividades realizadas pela manhã, a gente não estava conseguindo nem respirar direito, sem falar no grande risco de lesões musculares. Essa bolha foi uma ideia genial e, agora, a gente consegue treinar em um clima muito mais ameno. Com certeza, o trabalho rende muito mais" - palavras trazidas pelo gaz.com.br

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

NO BA-VI DESTE DOMINGO A DUPLA FALCÃO E CEREZO SERÁ ADVERSÁRIA

Consagrados no inesquecível meio de campo da Seleção Brasileira de 1982 e companheiros de futebol italiano, agora, como técnicos, os craques se enfrentarão.

Domingo que vem, às 17 horas, pelo Baianão (como é carinhosamente chamado o campeonato da Bahia), haverá um jogo que chama atenção dos adoradores do futebol.

bocaonews.com.br
Bahia e Vitória realizarão o clássico. Clubes que têm como grandes estrelas Falcão, pelo lado tricolor, e Cerezo, defendendo a parte rubronegra.
Inusitado, pois o histórico dessas feras da meia cancha foi o de atuarem juntos.

Falcão e Cerezo formaram a dupla de volantes de uma Seleção que deixou saudades, a de Telê, a da Copa da Espanha de 82.
A respeito do jogo e do embate entre os ex-craques, o site oficial da Fifa fez uma bela reportagem que vale ser vista. Basta clicar aqui.

Agora, vale mesmo é assistir o vídeo abaixo. Uma belíssima edição da marvilhosa Seleção "canarinho" de 1982.


Para aqueles que viveram a época, a recordação é, no mínimo, de chorar.

Já para os que não puderão conhecer, diante dos Ronalduchos que vemos por aí,  é mesmo de se revoltar!



quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

GISELE BÜNDCHEN: VILÃ DO SUPERBOWL

Gisele vai defender o maridão e arrebenta com todo o time do New England Patriots. Nem o próprio Tom Brady deve ter gostado. Até aí, "grande coisa"... Próprio da mídia estadunidense, produzindo como ninguém heróis e vilões em grandes eventos.

O bacana foi ouvir a notícia no Jornal Gente da Rádio Bandeirantes.
Enquanto o correspondente da Band nos EUA, Luiz Megale, embebido pelo estilo de vida Yanke, relatava o caso e a mega repercussão negativa em diversos setores, sobretudo na mídia, sobre as palavras de Gisele, os comentaristas Joelmir Beting, Salomão Ésper e José Paulo de Andrade davam seus pitacos.
Em determinado momento, Joelmir Beting lembrou que se Gisele disse que o marido não podia lançar e receber bolas ao mesmo tempo, o que ela não diria do Marcos Assunção, no Palmeiras?!

Depois, Luiz Megale reproduziu o que disse, do alto de sua puritanidade, uma famosa colunista de moda estadunidense:

"Gisele, você é ridícula e isso não tem nenhuma relação com o fato de você ser magra!" - palavras da colunista

Prontamente, o afiado Salomão Ésper retruca:

"Magra ao ponto de jamais deixar de ser uma mulher desejável!"



Para ver com legendas, basta clicar em videolog.





terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

GLOBO ESPORTE "PROTESTA"


Tumultos do último domingo envolvendo uniformizadas pontepretanas e sãopaulinas atingiram a Rede Globo.

O Globo Esporte de São Paulo, comandado por Tiago Leifert, deixou de apresentar a matéria do jogo entre Ponte Preta e São Paulo, realizado em Campinas, em sinal de "protesto".

O próprio âncora do diário esportivo "Global" afirmou:

“Por isso não teremos matéria, apenas os melhores momentos do jogo. A torcida que atacou nossa equipe e a equipe da Folha foi a da Ponte Preta”.

Segundo o portal Futebol Interior 


Além da Globo, veículos com as logomarcas da Rede Record e da Folha de S. Paulo também foram atingidos. Os automóveis tiveram a lataria avariada e os vidros quebradas por latas de cerveja, pedras e pedaços dos cavaletes de madeira utilizado na organização do evento.



Tudo bem quanto à reação. A violência deve ser contida, não se pode mesmo aceitar agressões.

Contudo, cabe uma reflexão:

E se fosse outra torcida? A ação seria a mesma?

E se a moda pega, se as mais variadas torcidas que têm espaço reduzidíssimo - e cada vez menor - na grande imprensa resolvessseem agir da mesma forma que a da Ponte?

Como a grande imprensa "protestaria"? Deixando de falar de outras equipes?

Ora, é evidente, claro como água, que a grande imprensa apenas dá atenção a cada vez menos clubes. A um número ínfimo de equipes.
 
Uma divulgação por região que, cada vez mais, se aproxima unilateralmente de um ou dois clubes de poucos lugares, tidos como grandes centros.

A mídia podia aproveitar a ocasião para refletir se, talvez, não esteja cavando a prova cova!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

AINDA O RAP: BRÔ MC'S, O PRIMEIRO GRUPO INDÍGENA

Ritmo e poesia na Reserva!
Outro dia escrevi um texto sobre uma seleção de músicas que compuseram e difundiram o Rap nacional nos anos finais do século XX e início do XXI.

Proecupei-me em justificar: futebol e música são elementos que vivem em parceria, sejam os mais diferentes futebóis e os mais diversos ritmos.

Permanecendo um pouco mais no Rap, não posso deixar de citar aqui um grupo que parece significativo para esses tempos de marasmo no campo da música.


depurar.net
Em 2005, Bruno "New" começou a rimar no ritmo Hip Hop na escola, logo Charles, Clemerson e Kelvin se uniram.

Pronto! Essa turma de jovens Kaiowaá - etnia indígena do sul do Mato Grosso do Sul, mais precisamente da região de Dourados - formava o primeiro grupo de Rap indígena do Brasil: o Brô Mc's.

Proposta interessante.

Na trilha sonora composta pelo quarteto, o eixo temático está na proposta de reação dos nativos à opressão que seu povo sofre diante do poder das oligarquias brancas.

No mínimo, esses jovens conseguem inspirar profundos debates.

Um bom exemplo está no o clip oficial da música "Eju Orendive". 

Ao trabalho dos rappers, divulgado via youtube, se segue comentários interessantes.

Gente que se choca ao se deparar com o encontro brutal de culturas tempos antes divididas pela geografia e pela história.

Hoje, o mundo globalizado, traduzido e escancarado nas imagens do video clip do Bro Mc's, seguido das suas letras tanto de protesto quanto de descrição do cotidiano na reserva Kaiovaá, jamais parecem passar em branco.

Vale conhecer. Não apenas o vídeo.

Clique aqui pra ouvir o belo especial Rap Kaiowaá - ritmo e poesia do povo Guarani, no site Cultura Brasil.




DO FUTEBOL AO AMERICAN FOOT-BALL, DOMINGO DE CAMPEONATO PAULISTA, ITALIANO E SUPERBOWL

Muito bacana a transmissão da TV Esporte Interativo da NFL: finalmente consegui assistir com gosto uma partida de futebol americano.
Primeiro, pela série A2, de Santa Cruz do Rio Pardo, a Rede Vida de Televisão, que faz uma boa cobertura do forte futebol das divisões inferiores do estado de São Paulo, transmitiu o empate da Santacruzense frente ao Veloclube. 

Em seguida, a Rede TV! com a locução de Silvio Luiz e com os comentários do saudoso centroavante Careca (ex-São Paulo e Napoli) levou para os fãs do futebol italiano uma belíssima partida em que, finalmente, a Roma venceu bem. Uma vitória significativa de uma equipe que há tempos vive má fase e que, neste domingo, atropelou a Inter de Milão por 4 a 0.

Ainda, à tarde, o sol escaldante de Presidente Prudente somado ao empenho dos jogadores palestrinos fizeram com que o Santos amargasse uma derrota de virada na primeira partida contra um time grande após o fracasso frente ao Barcelona. No final do jogo, um cabeceio do centroavante Fernandão e um gol contra de Maranhão fecharam o placar em Santos 0 x 1 Palmeiras.

Depois de assistir essas boas partidas de futebol pela TV, o domingo se estendeu ainda mais. Estendeu-se por toda a transmissão da partida final entre New York Giants e New England Patriots.

O Superbowl trata-se de um grande evento esportivo. Um jogo que só perde em audiência mundial para a final da Liga dos Campeões.

Contudo, de minha parte, por mais que eu tentasse, jamais consegui acompanhar um jogo desses até o fim. Só que, para minha surpresa, desta vez foi diferente.
A transmissão da 46ª final do Superball realizada pela TV Esporte Interativo foi sensacional.

Didática, esse foi o eixo utilizado por André Henning (narrador) e Vitor Sérgio Rodrigues (comentarista), com o convidado Rafão (técnico do Botafogo Mamute).

Os caras conseguiram não apenas colocar a emoção necessária para prender o telespectador, como conseguiram fazer com que leigos, como eu, entendessem muitos dos mecanismos do futebol americano.
No final, o Esporte Interativo fez valer à pena eu atrasar meu descanso, que só chegou já na madrugada de segunda-feira após acompanhar a vitória dos Giants por 21 a 17 sobre os Patriots.


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

FUTEBOL E RAP

A cultura do Rap um dos exemplos do que melhor se fez na mpb do final do século XX
(música popular brasileira em minúsculas, mesmo! E com muito orgulho!).

Cartaz de divulgação de um jogo entre rappers e sambistas,
na Vila Guarani - Jabuaquara (noticiario-periferico.com)
Insistiu-se, desde há muito - no mínimo, desde os anos 1930 (com o projeto de um Brasil-exportação e Getúlio Vargas) - o futebol e o samba como os dois elementos culturais centrais à representarem o que seria uma identidade brasileira.
Claro que como todo o discurso homogeneizador, jamais este conseguiu dar conta de toda a vasta diversidade da imensidão Brasil.

Logo, relacionar o futebol a outros elementos da cultura musical brasileira é uma prática de muitos, dos mais variados estilos.

O Rap é um. Principalmente, pelo local de onde ele ecoa: da periferia.

Para quem gosta e/ou para quem não conhece (este, mais ainda) vale dar uma boa ouvida na seleção que o site Cultura Brasil da Fundação Padre Anchieta nos traz.

Expressão melhor não há que as próprias do universo Hip Hop:

Sem palavras, mano!

Racionais no programa Ensaio da TV Cultura de SP, em 2003 (CEDOC FPA)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

AS BOLAS E TODAS AS COPAS DO MUNDO

Uma pequena história das bolas de futebol tendo como referência as Copas do Mundo.

futedosnossosavos.blogspot.com

Até as três primeiras Copas do Mundo, ou seja, 1930 no Uruguai, 1934, na Itália e 1938 na Itália, a bola manteve as mesmas características.

Era uma esfera de couro com uma abertura por onde entrava a câmara de ar. Naturalmente, ficava um rasgo no meio da bola que era “costurado” com um cadarço.

Diante disso e de um couro que absorvia mais água que o próprio gramado – quando chovia a bola ficava com o dobro do seu peso – os jogadores sofriam muito.

Tente imaginar como seria cabecear uma bola dessas, interceptando uma reposição de bola do goleiro. Realmente, não devia ser fácil.
Superball
A coisa começou mudar na Copa de 1950. Aquela era a primeira depois da segunda guerra mundial. A primeira de um momento em que os avanços tecnológicos advindos da guerra seriam, agora, utilizados para o consumo, principalmente para uma indústria que muito prometia crescer, a do entretenimento.

A Copa de 1950 foi disputada no Brasil e a bola que serviu à competição foi a da marca Superball - Cia. Brasileira de Equipamentos Esportivos. Finalmente, a p|elota aparecia numa Copa do Mundo sem as temíveis fendas amarradas com cadarço, contudo o couro ainda encharcava demais quando chovia.

Até a década de 1960, o estilo manteve-se, inclusive a cor escura da bola. Como dizia meu pai, se entendia que durante o dia as bolas deviam ser marrom, ter cores escuras.

As mudanças começaram em 1966, com a “Special Edition” da Copa da Inglaterra: 300 bolas com 24 gomos feitas pela britânica Slazenger.
México 70
A Adidas surge em Copas na de 1970. Era o momento de grandes mudanças.

A bola que fica classicamente rolando na memória de muitos dos apaixonados, aquela alvinegra, com gomos em hexágonos e com a maestria de Pelé, Rivelino, Clodoaldo, Tostão e cia.

Estava, desde já, decretado que a prioridade era a televisão. Essa bola em movimento, para os jogadores, criava uma ilusão de fratura de suas partes, para os telespectadores, trazia um girar espetacular.
Tango
Fórmula que deu muito certo. A partir daí a Adidas trouxe a de 1974 praticamente igual e a de 78 com hexágonos substituídos por triângulos vazados: era a bola “Tango” – nada melhor, para lembrar Argentina.
A Tango Espanha, de 1982, não trouxe novidade visual, mas veio com pregas à prova d’agua.

A de 1986 trouxe uma mescla de triângulos com círculos e, pela primeira vez, passava a ser produzida com material sintético. A bola do mundial mexicano chamou-se Azteca, lembrando as antigas civilizações locais.


Realmente, a área do marketing vinha para ficar.

Em 1990, a bola Etrusco Único reverenciava os povos antigos que viveram na península itálica e muito contribuíram para a formação daquela parte da Europa. Foi uma bola que marcou, possivelmente, mais do que muitas partidas daquela Copa.
Tricolore

Na Copa da França, em 1998, veio a primeira bola multicolorida. Era azul, com galos estilizados, tudo ao gosto francês.
Fevernova

2002, na Copa da Coreia-Japão, o colorido veio com muito mais ousadia.

A Fevernova vinha, à moda asiática, repleta de novidades tecnológicas: espuma que prometia balões de ar internos, tudo para tornar a bola cada vez mais impermeável. Os jogadores de linha e suas testas agradeciam.

Porém, os goleiros começam a sofrer cada vez mais com bolas mais leves, mais propicias a descrevem trajetórias surpreendentes, muito menos pela competência dos artilheiros que pela força da natureza. Assim, a FIFA conseguia driblar um grave problema do final do século XX: a falta de gols.
Teamgeist
Em 2006, na Copa da Alemanha vem a Teamgeist que, em germânico, significa espírito de equipe. Eram 14 míseros gomo, uma esfera cada vez mais lisa. Mas, volta a ficar menos colorida.
Jabulani

2010, a Jabulani. Oito gomos, em formato 3D, mais lisa, mais leve. Uns elogiaram demais, outros reclamaram demais, sobretudo, aqueles atletas patrocinados pela Nike.



Quem sabe agora, na Copa do Brasil de 2014, não teremos a Gorduchinha?

OSMAR SANTOS NA "GORDUCHINHA" DA COPA 2014

Após o logo da Copa das Confederações ter sido lançado, um dos próximos símbolos dos jogos mundiais no Brasil é o nome que será dado à bola; e porque não a "gorduchinha" levar o nome criado por Osmar Santos?

narradordapesbrasil.blogspot.com
"Olho no laaaaance!
Ééééééééééé mais um goool brasileeeiiiiro, meu povo!
Encha o peito, solte o grito da garganta e confira comigo no replay! Zi Zi Zi Zico! É dele a camisa número 10 ..."


Silvio Luis

ondadoradio.wordpress.com
"Apita o árbitro, bola rolaaandooo ..."
Correuuu, bateuuu, é gol (gol, gol, gol) gooooooooool do Palmeiras! Evair camisa 9 ..."
José Silvério





"Tááááá naaa reedee!"
Oswaldo Maciel
carlosferreirajf.blogspot.com

"Xiru xiru lá xiru xiru li iiiiiiii quiiiiiiiii gooooooooool!"
Osmar Santos


Esses locutores e seus jargões, desde os anos 1980, marcam minhas lembranças a respeito do futebol.
Oswaldo Maciel, na Transamérica FM;

José Silvério - o pai do gol, como diz Milton Neves - na Band;

e Silvio Luiz, na Rede TV! e até no video-game, continuam empolgando e mantendo a febre do futebol entre muitos.

Contudo, Osmar Santos, ex-locutor da Rádio Panamericana S/A (Jovem Pan de São Paulo), Rede Record, Rede Globo, que fez grande sucesso tanto no rádio como na televisão, teve sua carreira interrompida em 1994 após um grave acidente automobilístico que o deixou com profundas seqüelas físicas.

Agora, desde o fim do ano de 2011, se cogita dar o nome  para a bola oficial da Copa do Brasil homenagenado o grande Osmar Santos.

A sugestão é que a bola seja chamada de "Gorduchinha" - mais um dos inúmeros e inesquecíveis bordões e chavões criado pelo ex-locutor.

"Nossa escolha do nome da bola ainda está totalmente em aberto. Devemos ter um direcionamento quanto a isso no primeiro trimestre de 2012. Queremos fazer com que a bola seja cada vez mais perfeita, mais performática, de acordo com os padrões da Fifa", disse Daniel Schimid, gerente da categoria de futebol da Adidas no Brasil. (goal.com)

A Adidas, se quer fazer algo emblemático e "cada vez mais perfeita", poderia realmente oficializar um dos apelidos mais significativos para a bola.
Pode se dizer que GORDUCHINHA estaria para o Brasil e a Copa de 2014 de forma parecida como ficou a emblemática bola ETRUSCO para a Itália e sua Copa, em 1990, onde procurava-se fazer referência ao povo que originou a civilização na península Itálica.

Em nosso caso, GORDUCHINHA seria um nome repleto de uma série de homenagens:
  1. ao ícone Osmar Santos;
  2. por tabela, a todos os locutores e profissionais da mídia que difundiram o futebol por todo o país durante todo o século XX;
  3. De quebra, ao jeitINHO de falar do brasileiro, que adora os diminutivos - muitas vezes, diminutivos que dá nome à gigantes como Zizinho, Julhinho, Jairzinho, Serginho e tantos e tantos outros.

Por esses e por outros motivos, torçamos pela GORDUCHINHA!

Não há nada que poderia ser melhor que GORDUCHINHA!