Tumultos do último domingo envolvendo uniformizadas pontepretanas e sãopaulinas atingiram a Rede Globo.
O Globo Esporte de São Paulo, comandado por Tiago Leifert, deixou de apresentar a matéria do jogo entre Ponte Preta e São Paulo, realizado em Campinas, em sinal de "protesto".
O próprio âncora do diário esportivo "Global" afirmou:
“Por isso não teremos matéria, apenas os melhores momentos do jogo. A torcida que atacou nossa equipe e a equipe da Folha foi a da Ponte Preta”.
Segundo o portal Futebol Interior
Além da Globo, veículos com as logomarcas da Rede Record e da Folha de S. Paulo também foram atingidos. Os automóveis tiveram a lataria avariada e os vidros quebradas por latas de cerveja, pedras e pedaços dos cavaletes de madeira utilizado na organização do evento.
Tudo bem quanto à reação. A violência deve ser contida, não se pode mesmo aceitar agressões.
Contudo, cabe uma reflexão:
E se fosse outra torcida? A ação seria a mesma?
E se a moda pega, se as mais variadas torcidas que têm espaço reduzidíssimo - e cada vez menor - na grande imprensa resolvessseem agir da mesma forma que a da Ponte?
Como a grande imprensa "protestaria"? Deixando de falar de outras equipes?
Ora, é evidente, claro como água, que a grande imprensa apenas dá atenção a cada vez menos clubes. A um número ínfimo de equipes.
Uma divulgação por região que, cada vez mais, se aproxima unilateralmente de um ou dois clubes de poucos lugares, tidos como grandes centros.
A mídia podia aproveitar a ocasião para refletir se, talvez, não esteja cavando a prova cova!
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