quinta-feira, 19 de maio de 2016

Ó PORTUGUESA, NAS TUAS GLÓRIAS, TENHA CERTEZA!

Numa situação difícil a Portuguesa enfrenta o Vitória.

Seria um sonho imaginar que o time do Canindé tem hoje condições iguais ou superiores para superar o Esporte Clube Vitória.

Sonho maior ainda seria dizer que a dificuldade lusa está apenas em se classificar para a próxima fase da Copa do Brasil, ou seja, que precisa apenas de um 1 a 0.
Escudo oficial

Porém, olhando para a história, tais pensamentos poderiam perfeitamente ser a mais pura realidade.

Afinal, falamos da Associação Portuguesa de Desportos:
  • Clube bicampeão paulista: 1935-36.
  • Tricampeão da Fita Azul: 1951-53-54 - título concedido àqueles que valorizavam o nome do Brasil no exterior; e, no caso da Portuguesa, aquele que arrasou clubes de expressão na Turquia, Espanha, Suécia, Inglaterra, França, Alemanha e América do Sul.
  • Entidade que em poucas décadas se estruturou a ponto de ter seu próprio e muito bem localizado estádio - o Canindé, que foi adquirido junto ao São Paulo F. C., ainda em 1956.
  • Verdadeiro esquadrão que compôs a espinha dorsal da Seleção Brasileira para a Copa de 1954: Djalma Santos, Brandãozinho e Julhinho, além de Pinga e Rubens – craques que tinham deixado há pouco a Lusa para jogar por Vasco e Flamengo, respectivamente.
  • Clube que revelou Dener para delírio não só de rubro-verdes, mas de todas as torcidas.
Djalma Santos
Enfim, a situação atual da Lusa é triste, mas nada irreversível.

Pode ser que hoje ela se classifique, mas mais que isso – e aqui fica a torcida – pode ser que ressurja a grande Portuguesa de Desportos, como canta seu hino: 
“Na tua glória, toda certeza, que tu és grande, ó Portuguesa!”.





Imagens: https://pt.wikipedia.org/wiki/Associa%C3%A7%C3%A3o_Portuguesa_de_Desportos.


Consulta:
História da Tri Fita Azul: http://portuguesadedesportosecia.blogspot.com.br/p/historia-da-trifita-azul.html.
Memórias em jogo: futebol, Seleção Brasileira e as Copa do Mundo de 1950 e 54. Disponível no blog.


quinta-feira, 12 de maio de 2016

DO 7 A 1 AO GOLPE, "TEMER" É NOSSA SINA

... e no dia em que temer tomou conta das pautas, o 7 a 1 definitivamente pode ser entendido como "pouco".

Desde o fatídico Minerazzo não escrevia. Não conseguia.

A alegria fugiu das ideias, o entusiasmo escondeu-se da alma, só a angústia chegou perto do coração.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio:%C3%89rico/Testes/5
O futebol brasileiro foi estraçalhado, em sua própria casa. Mas, o pior ainda viria.

Sabemos que não é só um jogo, é espelho, retrato, reprodução da sociedade.

Portanto, diante do descaso de uns e da alegria (?!) de outros, era inevitável catástrofe maior.

Está aí!

Neste 12 de maio de 2016, o terrível 7 a 1 passa a ser entendido como uma mísera anedota sem graça de nossa história.

O 7 a 1 anunciou a tragédia de mais um golpe nesta república inventada aos moldes verde-amarelo, ou seja, na ideia de que democracia só serve quando a opinião da maioria coincide com a de poucos.

O 7 a 1 foi pouco e para poucos!