Numa situação difícil a
Portuguesa enfrenta o Vitória.
Seria um sonho imaginar
que o time do Canindé tem hoje condições iguais ou superiores para superar o Esporte
Clube Vitória.
Sonho maior ainda seria
dizer que a dificuldade lusa está apenas em se classificar para a próxima fase
da Copa do Brasil, ou seja, que precisa apenas de um 1 a 0.
Porém, olhando para a
história, tais pensamentos poderiam perfeitamente ser a mais pura realidade.
Afinal, falamos da Associação Portuguesa de Desportos:
- Clube bicampeão paulista: 1935-36.
- Tricampeão da Fita Azul: 1951-53-54 - título concedido àqueles que valorizavam o nome do Brasil no exterior; e, no caso da Portuguesa, aquele que arrasou clubes de expressão na Turquia, Espanha, Suécia, Inglaterra, França, Alemanha e América do Sul.
- Entidade que em poucas décadas se estruturou a ponto de ter seu próprio e muito bem localizado estádio - o Canindé, que foi adquirido junto ao São Paulo F. C., ainda em 1956.
- Verdadeiro esquadrão que compôs a espinha dorsal da Seleção Brasileira para a Copa de 1954: Djalma Santos, Brandãozinho e Julhinho, além de Pinga e Rubens – craques que tinham deixado há pouco a Lusa para jogar por Vasco e Flamengo, respectivamente.
- Clube que revelou Dener para delírio não só de rubro-verdes, mas de todas as torcidas.
“Na tua glória, toda
certeza, que tu és grande, ó Portuguesa!”.
Imagens: https://pt.wikipedia.org/wiki/Associa%C3%A7%C3%A3o_Portuguesa_de_Desportos.
Consulta:
História da Tri Fita Azul: http://portuguesadedesportosecia.blogspot.com.br/p/historia-da-trifita-azul.html.
Memórias em jogo: futebol, Seleção Brasileira e as Copa do Mundo de 1950 e 54. Disponível no blog.
É meu camarada, a Lusa se foi, e o caminho de fechar as portas está perto. Será que é isso que o "futebol moderno" prega?
ResponderExcluirNeoliberalismo na veia, meu caro. Em nome de uma política agressiva que só visa o lucro, somada à aproveitadores de plantão, a história viva é assassinada.
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