sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

HOPI HARI & CIA: TRAGÉDIAS FINANCIADAS PELA ESCOLA E PELA FAMÍLIA

Empreendimentos custosos, violentos e assassinos. Financiados com a ajuda do Estado, da escola e da família.

Como professor, não foram raras as vezes que fui “convidado” a fazer parte de excursões ao Hopi Hari.
fisicajovem.blogspot.com

Anualmente, todas as escolas de redes públicas - e muitas particulares - promovem ao menos um passeio ao parque de “diversão”.

Para esses eventos, existe toda uma mobilização da comunidade escolar, mesmo as mais carentes.

Os alunos, que já bsão ombardeados pelas propagandas constantes na grande mídia, por incrível que possa parecer, na própria escola também são massacrados por ações de marketing que incluem cartazes, visitas de “monstros” e promotores, brincadeiras envolvendo colegas e funcionários, entre outros.

Assim, sensibilizadíssimos, a molecada convence os pais para adquirirem os ingressos - que não são nada baratos. No pacote, também têm que fazer com que seus responsáveis arquem com os custos elevados do transporte e da alimentação daquele dia que , por sua vez, promete uma ilusória felicidade.

Então, a escola vai em peso. Lá, encontra-se com outras dos mais variados rincões. É uma multidão de adolescentes das mais variadas faixas etárias.
Cartaz promovendo evento do Hopi Hari
pregado, muitas vezes, nas paredes do corredor das escolas

No parque, passam o dia vagando pelas ruas e filas intermináveis. A entrada nos “brinquedos” é muito difícil, já que o número de visitantes é muito maior do que os lugares disponíveis para cada atração.

O ato de furar a fila, inclusive, é institucionalizado. O parque concede tal “direito” frente ao pagamento de uma determinada quantia em dinheiro.
No local encontra-se de tudo. Tudo que em lugar de grandes concentrações se pode encontrar.

À custa de famílias muitas vezes sofridas financeiramente e, pior, muitas vezes inocentes sobre o que é realmente um Parque de “Diversões”, é que empreendimentos como o Hopi Hari se mantém.

Enquanto isso, histórias das constantes tragédias nos "Parques de Diversões" são esquecidas.

Mortes e acidentes em decorrências de máquinas violentas, bizarramente chamadas de “brinquedos”, são deixados de lado.
Uma cultura do horror, do preconceito e da violência é transmitida pelos parques, como o Hopi Hari. E, como se não bastasse, com a ajuda das próprias instituições que deveriam promover exatamente o contrário.











Triste e inacreditável, mas a verdade!




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