terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

PSG DRIBLA O CLIMA "POLAR" EUROPEU


Onda de frio intenso vem assolando a Europa e, para realizar seus treinos, o Paris Sant-German inova.
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Lembro que li certa vez um depoimento de Zizinho que muito me chamou a atenção.

O grande meio-campista do Flamengo, do Bangu e da Seleção Brasileira das décadas de 1940 e 50, em plena 2ª Guerra Mundial demorou para conhecer a Europa. Naquele momento não se realizavam jogos intercontinentais - não por acaso, a década de 40 ficou maracada pela alcunha "a década sem copas".

Em sua velhice, Mestre Ziza contava que na época da Grande Guerra apenas se conhecia o futebol europeu por intermédio do cinema. E as imagens que chegavam o impressionavam.

Ele não entendia como se conseguia jogar em campos enlameados. Algo que posteriormente o próprio Zizinho pode confirmar: a fria Europa tornava o jogo mais pesado, os campos mais difíceis e o contato mais dolorido.

Contudo, muito se desenvolveu o material esportivo de lá para cá. Gramados mais resistentes, com melhor drenagem, bolas que não absorvem água, chuteiras, camisas e calções também impermeáveis.

E nestes quesitos, pensando já no século XXI, a última inovação veio da França.

O Paris Sant-German, que muito vem investindo em sua estrutura, trouxe uma bolha insulflável. Uma estrutura enorme, uma super-lona composta por tubos e ventiladores gigantes.

O treino comandado por Carlos Ancelotti, transformou a temperatura. Dos sofridos 2 graus negativos os jogadores correram em uma média de 10 positivos.

Um dos que agradeceram a iniciativa foi o meia brasileiro, Nenê, um dos principais nomes da equipe:

"Está fazendo muito frio aqui na França e, nas atividades realizadas pela manhã, a gente não estava conseguindo nem respirar direito, sem falar no grande risco de lesões musculares. Essa bolha foi uma ideia genial e, agora, a gente consegue treinar em um clima muito mais ameno. Com certeza, o trabalho rende muito mais" - palavras trazidas pelo gaz.com.br

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