Eram 4 anos sem títulos, 12 anos
sem conquistas nacionais, uma série de erros e azares e, mesmo assim, deu
Palestra!
Contrariando
o curso dos acontecimentos a Sociedade Esportiva Palmeiras levantou a taça do
Brasil.
Não
que o Palmeiras não esteja fadado à conquistas. Muito pelo contrário.
Basta
verificar um pouco da história e ver que esse é o 11º título de relevância
nacional. Feito inigualável no Brasil.
Contudo,
como todos sabem, o clube de Parque Antártica está imerso em conflitos
políticos internos que, evidentemente, acaba afetando as relações externas.
No
1º jogo da final, o zagueiro Henrique, que parece ter finalmente se encontrado
como volante, estava fora por ter sido expulso após levar um direto em seu
queixo – por sinal, nada pequeno. O departamento jurídico tentou e nada
conseguiu para tentar reparar a injustiça.
O
Palmeiras também tentou adiar junto a CBF o jogo contra a Ponte preta, em
Campinas, pelo Brasileirão, e conseguiu. Alterou a partida do sábado para...
domingo.
Realmente,
percebe-se que a força política verde esmeraldina no atual momento é nula.
Mas,
as adversidades não pararam por aí.
Além
dos problemas criados dentro e fora do Palestra, uma maré de azares se debruçou
sobre o time de Felipão:
Barcos:
o jogador que ao ser anunciado serviu como piada para rivais e imprensa e,
depois, ao chegar marcou vários gols e firma-se cada vez mais como um excelente
centroavante, de repente, na semana do 1º jogo da decisão, sofreu de uma crise
de apendicite e ficou de fora. Incrível!
Valdívia:
da crise pós-sequestro ao gol no 1º jogo, tudo parecia estar se resolvendo. Mas,
veio um cartão vermelho. Mais um fora, agora o meia!
Luan:
fora de diversos jogos, desde as semis, devido a um estiramento na coxa. No
segundo tempo da final o copeiro atacante entrou e o estiramento voltou ao dar
o ar da graça. Acabou jogando, como disse Felipão, “com uma perna só”!
Román:
zagueiro reserva que ao atuar contra a Ponte se lesionou.
Wesley:
a grande contratação que mal jogou e arrebentou o joelho!
Ainda
mais: durante o jogo final, o principal homem da defesa no início do jogo,
Thiago Heleno, também se machucou e acabou sendo substituído.
A
favor o Palmeiras contava com a torcida, com a história, com a camisa e com a
família Scolari...
Isso
bastou.
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