Impossível ser mais preciso!
Muricy Ramalho, em entrevista coletiva no Japão, afirmou que para ser reconhecido como técnico melhor do mundo - Mourinho, Guardiola e qualquer outro profissonal - tinha que possuir no currículo a conquista de títulos dirigindo e disputando campeonatos no Brasil.
Acertiva que proferiu no contexto da análise que fazia a respeito das dificuldades que um técnico tem em desenvolver seu trabalho no Brasil. Pois, não se tem projeto, quase sempre falta dinheiro e profissionalismo por parte dos dirigentes, além da imensa e, muitas vezes descabida, pressão da torcida e da imprensa.
Enfim, Muricy afirmou o quanto é difícil o exercício da função no Brasil. Principalmente, se comparado às condições de alguns dos principais clubes europeus, em que técnicos permanecem anos, alguns, décadas nos clubes, independente das conquistas ou não dos títulos, mas levando em consideração a qualidade do trabalho efetivamente realizado.
O técnico do Barcelona, Josep Guardiola, a tal afirmação respondeu tácita e objetivamente:
O técnico europeu tem toda a razão: não tem "ofertas". E apenas ratificou o que disse o brasileiro Muricy.
A diferença entre os "melhores" do futebol está no quesito capital e ponto final!
Técnica, capacidade do desempenho de funções em campo ou fora dele, não são elementos relevantes para se julgar os melhores não só no futebol, mas na própria sociedade em que vivemos.
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