O impasse entre governo brasileiro e FIFA é o melhor exemplo para se refletir sobre a atual ordem mundial e o declínio dos Estados Nacionais.
A FIFA mais que propõe, exige: o governo brasileiro terá que alterar leis, como as que constam no Estatuto do Idoso e do Torcedor.
Devido aos interesses muito próprios da FIFA, os brasileiros são forçados à alterarem direitos e deveres estabelecidos pela Constituição.
Dessa forma, a FIFA impõe que se deixe de oferecer a meia entrada à terceira idade, ao estudante, ou que, durante o período da Copa do Mundo, em 2014, o comércio de bebida alcoólica seja autorizado nas arquibancadas dos estádios-sedes do evento.
Dessa forma, a FIFA impõe que se deixe de oferecer a meia entrada à terceira idade, ao estudante, ou que, durante o período da Copa do Mundo, em 2014, o comércio de bebida alcoólica seja autorizado nas arquibancadas dos estádios-sedes do evento.
Leis que estão na Constituição de um país soberano sofreriam alterações momentâneas, sob o peso da influência de uma entidade esportiva que se mostra muito mais forte do que qualquer Estado.
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Dá, portanto, sinais de forças ainda maiores que da própria ONU, pois suas decisões não passam pelo crivo de nenhuma discussão, a não ser aquela que ocorre nas próprias entranhas da entidade.
É a demonstração, em pleno século XXI, de um extremo autoritarismo, que revestido por uma petulância ímpar interfere sem nenhum tipo de cuidado nos rumos de qualquer nação ao seu bel-prazer.
Logo, pode-se afirmar, sem medo algum de errar, que a FIFA está entre o que há de mais anti-democrático nas intâncias ocidentais da sociedade contemporânea.
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