quinta-feira, 29 de setembro de 2011

NEYMAR JOGOU MAL, SEGUNDO GALVÃO. MOTIVO: EXAGEROU NAS JOGADAS BONITAS (!?)

Foi, no mínimo, cômico, para não dizer trágico, ver Galvão Bueno e Casagrande se esforçarem em arrumar defeito no futebol apresentado por Neymar.

Neymar se movimentava, fazia boas jogadas, as melhores - na verdade. Atacava, driblava, avançava, ziguezagueava...

Não era o máximo do seu futebol, que obviamente é muito maior que o apresentado. Mas era o suficiente para o jogo, para o péssimo gramado, para a pior Argentina que já se viu, para uma pseudo-Copa Roca.

E a cada jogada do craque, se seguia uma crítica na TV. Galvão Bueno e Casagrande se referiam ao "exagero uso das jogadas de efeito". Inacreditável!

Pior ficava quando a tentativa era compará-lo com Ronaldinho. Diga-se, só assim era possível lembrar o apagado Gaúcho que, para os dois sábios globais, não é que estava deslocado, distante, com sono. Ele apenas reservava os lances de efeito só para o momento ideal. Ridículo!

Tal atiutude, nitidamente, ocorre porque Neymar ainda não está no "esquema". Não namora nenhuma atriz global, como fizeram Ronaldo, Elano, Roger, Pato... Não é um baba-ovo exclusivo da Rede Globo, de Galvão Bueno, e, pior: se mostra muito mais popular do que os próprios!

Sensacional, por sua vez, a torcida. Enquanto o som monótono do narrador e comentarista insistia em adjetivar negativamente os belos lances do craque de Santos (e não do Rio de Janeiro, é bom lembrar), a torcida, em massa, ovacionava aos berros, em uníssono: NEYMAR!

Situação similar não é exclusiva do futebol, obviamente. E, por isso, torna-se ainda mais séria.

Na terça-feira, o ex-presidente Lula recebeu, na França, mais um título de Doutor Honoris Causa  do Instituto de Estudos Políticos de Paris, o Sciences- Po.

Para se ter ideia da importância do título, Lula foi o primeiro latino-americano premiado com um título que só foi outorgado a 16 personalidades mundiais em 140 anos de história da instituição.

Jornalistas de grandes veículos nacionais estiveram presentes, mas a síntese que melhor explica o tratamento que deram para o evento está na pergunta direcionada ao diretor do instituto - Richard Descoings - feita por Deborah Berlink, correspondente de "O Globo" em Paris:

"Por que Lula e não Fernando Henrique Cardoso, seu antecessor, para receber uma homenagem da instituição?" - leia mais

É preciso dizer mais?

Não. O que vale mesmo é rever um dos melhores lances do jogo de ontem.

Neymar como ponta das antigas. Um lance lindo que nem sequer houve uma menção, quanto mais um mísero replay na transmissão. Por isso, nada melhor que revê-lo da plateia, um show de bola:


Nenhum comentário:

Postar um comentário