quinta-feira, 6 de outubro de 2011

DEMOCRATIZAÇÃO DA COPA: ESTADO BRASILEIRO X FIFA

FIFA surpresa! Dilma propõe tornar evento acessível a todas as camadas.

Proposta da presidenta se dá, exatamente, num momento em que o futebol brasileiro se rende a um processo que há tempos já ocorreu na Europa, ou seja, uma elitização do público nos estádios de futebol. 

Como exemplo de tal tendência, basta ver o preço dos ingressos cobrados nos campeonatos regionais e nacionais do país. Ou, mais popntualmente, lembrarmos dos valores que o Corinthians cobrou de sua torcida nos jogos da Libertadores, em 2010, no Pacaembú).

Em reunião que sobre a "Lei Geral da Copa", a presidenta não só defendeu a Legislação Brasileira, defendendo a permanência de determinações legais da Constituição do país, como a meia-entrada para idosos e estudantes, como também sugeriu à entidade que ela ofereça uma cota de ingressos a preços populares.

Para surpresa do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, a ideia é permitir com que também os mais pobres possam assistir aos jogos da Copa do Mundo de 2014.

Segundo Ilimar Franco, de O Globo (04/10/2011), o dirigente da FIFA mostrou-se "surpreso" com a proposta. Contudo, afirmou que ela era "simpática" e que "a Fifa poderia pensar em reservar parte das cadeiras nos estádios para esse fim".
Diante da tendência ao acordo, surgem questões com que ambos os lados teriam que lidar internamente:

Por um lado, o governo brasileiro teria que controlar atividade dos cambistas e os tubarões que muito se beneficiam desta prática quase que institucionalizada nos estádios e grandes eventos do país.

Por outro, a FIFA e os anceios dos grupos que loteiam entre si os ingressos dos grandes jogos que ocorrem a cada 4 anos pelo mundo.

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