No último domingo, o jornal O Estado de São Paulo trouxe uma reportangem assinada por seu correspondente em Genebra, Jamil Chade, em que se procura explicar os motivos que fazem a CBF enviar seu selecionado para realizar uma partida com uma equipe e num local de ínfima expressão no futebol.
Segundo a matéria, a China nos últimos anos vem desenvolvendo uma política imperialista no continente africano. Visam as riquezas naturais, sobretudo o petróleo, espalhadas pelo território e, para explorá-las em sua indústria, procuram entrar em entendimento com os governos de várias nações do continente.
Evidentemente, a relação tende a uma desigualdade extrema e tais acordos entre governantes locais e chineses trazem o maior prejuízo para as sociedades dessas nações africanas.
Então, procurando conter o descontentamento da opinião pública, o futebol passa a ser um fator decisivo para facilitar a aproximação chinesa.
Mais especificamente, a construção de Arenas passam a ser entendidos como o trunfo para a política (neo)neoimperialista chinesa.
Não é por acaso que diversos modernos estádios foram levantados, sempre por empresas de terra de Mao em vários países da África:
Arena de Gana, também contou com Seleção Brasileira |
2008, GANA: estádios constuídos para a disputa da Copa da África;
2007, CONGO-BRAZZAVILLE;
2010, ANGOLA: momento da disputa da Copa da África, construção de estádios em Luanda, Benguela e Lubango;
2010, ARGÉLIA: a China Railway Construction Engineering Group levanta um estádio para 40 mil pessoas.
Além de outros exemplos nos Camarões, na Tanzânia, na Guiné. Segundo o jornal O Estado de SP, foram até agora 52 estádios consturídos por chineses na África, e outros nove surgirão até 2012.
Assim, fazendo parte de todo esse processo, A Seleção Brasileira foi contrada para a inauguração da Arena do Gabão, em partida a ser realizada amanhã.
Um estádio que, nas próprias palavras do presidente da Federação de Futebol do Gabão, Nzgo Gabin, trata-se de um "'presente' dos chineses e que o jogo de inauguração faz parte dessa aproximação entre as duas nações.".
Em resumo, a equipe penta-campeã e seus badalados nomes são chamados para diminuir tensões provocadas pelas vozes de descontentamento que surgem nos países que a troco não de bananas, mas de Arenas oferecem de mãos beijadas seu petróleo, seus minérios e outras riquezas aos chineses.
Estádio do Gabão |
Como deixa claro, Jamil Chade, em sua reportagem:
"Os asiáticos, portanto, usam a popularidade da seleção brasileira e o futebol para bancar uma melhor imagem de sua expansão pelo continetente africano".
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