Sobre os choros, as dores, os
temores dos garotos da Seleção – e são garotos mesmo! – é preciso compreensão.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR3dhGckpQoOf7GH52xAUUB431gGJ_Ly_GINR0WZrLoUOait-5vXiX7yM1wTmEEVcZ00kYuzWdyD9hTsO7ByKA7aTPiRNJ3u_-jXAtmbPKkcMwChEpNXzvSQVxC2aQkYPISUxje959Jfk/s1600/neymar+felip%C3%A3o+choro.jpg)
Eles sabem o
que lhes aguarda caso haja uma derrota. Não importa como joguem.
Eles sabem como está sendo a vida
de Dunga e como foi o ostracismo de Lazaroni.
Sabem também como foi dolorido
até o fim para Feola - mesmo que ele tenha sido o técnico do 1º título, em
1958. Vicente Feola morreu triste, após a eliminação de 1966.
E o que dizer de 1950? Eles, os
nossos craques de hoje, que estão se matando quase que literalmente em campo,
de alguma forma já ouviram dizer o que eu acabei por estudar (Memórias em jogo: futebol, Seleção Brasileira e as Copas do Mundo de 1950 e 1954).
Eles sabem que a 1ª Copa no
Brasil, apesar do vice-campeonato, foi catastrófica para as biografias dos
envolvidos.
![]() |
Coluna de Odilon Braz no semanário Mundo Esportivo,
de São
Paulo, edição de 21/07/1950
(http://impedimento.org/ direto-de-1950-uma-cronica-do-maracanazo/) |
Mário Filho, José Lins do Rego e
outros mostraram direitinho como a imprensa devia fazer. E hoje, a maioria de
nossos jornalistas são catedráticos em tal doutrina.
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