terça-feira, 22 de janeiro de 2013

ROGÉRIO CENI: 40 ANOS E MUITAS MARCAS QUEBRADAS

Hoje aniversaria o ídolo tricolor.

Quando se fala em goleiro a idade avançada se relativiza ainda mais.

Ou quem não se lembra de Dino Zoff? 
O Goleiro nascido em 1942 que acabou com o sonho dos amantes do futebol em ver a Seleção Canarinho sagrar-se tetracampeã na Copa da Espanha, em 1982.

Assim, aos 40 anos, Zoff praticamente deu o Tri Mundial para a Azzurra. E Rogério é mais um dos grandes exemplos de goleiros quarentões que estão esbanjando categoria.

Em 1990, mais precisamente 7 de Setembro de 90, chegava no Morumbi um garoto que tornava-se o terceiro goleiro do São Paulo Futebol Clube.

A tarefa não era fácil. 

O rapaz, campeão estadual matogrossense pelo Cinop, ex-jogador de vôlei, tinha pela frente a ótima promessa Alexandre - morto precocemente em acidente de carro (1992) - e o sensacional Zetti - vivendo em pleno auge, após a saída do Palmeiras.

Rogério Ceni era bom, mas tinha que criar o diferencial.

E a diferença estaria fora do gol. Estava nas bolas paradas. 

Contrariando a tradição, Ceni era um goleiro habilidoso o suficiente com a bola nos pés. Muito influenciado por uma nova tendência sul-americana daqueles tempos - Chilavert, o maior exemplo - Rogério passou a arriscar bolas paradas.

No início encontrou resistência, mas o técnico Murici, como já declarou publicamente, o via obstinado treinando, ao contrário de todos os outros atletas de linha. Logo, Murici o coloca como batedor oficial.

A partir daí, todos conhecem a história vencedora, repleta de quebra de marcas do goleiro-linha são paulino.




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